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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

    Tudo começou nos anos 50, quando Zé Trindade, famoso comediante da época, apresentava um show na cidade mineira de Além Paraíba. Na hora de apresentar um violonista, Zé Trindade esqueceu o nome do "artista" e, metendo a mão no bolso para procurar a relação, encontrou um exemplar da revista "Noite Ilustrada".  E não teve dúvida: "E agora com vocês a grande revelação"...

                         N O I T E        I L U S T R A D A  


                        
                               
 
NOITE ILUSTRADA começou sua carreira musical como violonista, em Minas Gerais. Ele nasceu na cidade mineira de Pirapetinga, no dia 10 de abril de 1928. Seu nome de batismo era Mário de Souza Marques Filho. Tornou-se um ótimo artista, atuando como compositor, cantor e obviamente violonista.  Morreu de câncer no pulmão, em Atibaia-SP, no dia 28 de julho de 2003, aos 75 anos.
 
 
 
Quando veio para o Rio de Janeiro,  passou por grandes dificuldades, chegando a dormir em abrigos para menores.  Foi então que ingressou na Escola de Samba Portela. Em 1955,  foi com a Portela fazer uma apresentação em São Paulo e lá se estabeleceu. Já em 58 foi contratado pela Rádio Nacional e pela TV Paulista. E gravou então o seu primeiro disco : "Cara de Boboca".
 



 
Noite Ilustrada se deu muito bem na capital paulista, e a partir de 1962, começou a gravar e obter sucesso como cantor. Vieram então ótimos discos como  "O Ilustre", em 1962. Mas foi um ano depois, que ele estourou pra valer com a música "Volta por Cima", composição de Paulo Vanzolini, que seria o seu maior sucesso. Noite Ilustrada ficou famoso.
 
    






 Lançou então "Noite no Rio" (1964), que trazia outro sucesso, "A Flor e o Espinho", de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha. E a seguir "Caminhando" (1965), "Depois do Carnaval" (66), "Noite Ilustrada" (69) e "Samba sem Problemas", lançado em 1970.


            "Balada Número 7", canção feita para o Garrincha também foi sucesso na voz de Noite Ilustrada, em 1971, antes de ser regravada por Moacyr Franco. Em 72 foi a vez do LP "Noite Interpreta Marques Filho" e depois "O Irmão do Samba" (73), "Samba Sem Hora Marcada" (74),  "Não me deixe Só (1978), "O Fino do Samba", em 1981, e "Eu Sou o Samba", gravado em 1997, quando o querido cantor já estava morando em Atibaia, depois de passar por Recife, na sua luta contra o câncer no pulmão que o levou a morte.

                  Noite Ilustrada ainda deixou dois álbuns tributos inéditos, lançados após a sua morte. Um em homenagem a Ataulfo Alves e o outro dedicado a Lupicínio Rodrigues.


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