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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O "Caso Pistorius" nunca será esquecido

                   É impressionante o sentimento dos australianos em relação a Oscar Pistorius, aquele cara que foi o primeiro atleta a correr nos Jogos Olímpicos com próteses de carbono nas pernas, e estragou a sua vida de astro quando matou a namorada Reeva Steenkamp, na noite de 14 de fevereiro de 2013. Ele foi julgado há poucos dias, mas a juíza Thokozile Masipa, a segunda mulher negra a atuar no Tribunal de Pretória após o Apartheid, não acatou a versão da acusação, para quem Pistorius teria perdido a cabeça após uma briga e matado a namorada.
                     Porém a juíza acha que não houve evidências inquestionáveis e preferiu condenar o ex-atleta por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Ela acha que ele pode ter razão quando diz que se assustou com ruídos vindos do banheiro, e que por isso apanhou sua arma e disparou os quatro tiros, sem saber que era Reeva quem estava no banheiro.
                  Assim, Oscar Pistorius foi condenado (foto), mas a pena (ainda indefinida) não deve passar de 7 a 10 anos. E dificilmente Pistorius irá para a cadeia, por conta de sua deficiência.  Mas 70% dos negros africanos queriam ver Oscar apodrecer na prisão, para voltarem a acreditar na Justiça. Eles querem parar de pensar que "os brancos ricos e poderosos sempre ganham". Mas foram frustrados justamente por uma juíza negra, que estaria "livrando a cara" de um branco famoso.

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