Os micropigs não ultrapassam os 25 quilos e o tamanho de um cão de médio porte. Eles estão conquistando as famílias brasileiras. Carinhosos e engraçadinhos, eles se transformaram na companhia ideal: dormem a noite toda, brincam durante o dia e saem a passear com seus donos, usando coleiras como cãezinhos. Os criadortes garantem que eles convivem bem com cães e gatos, vão a praia e são inteligentes.
Numa fazenda em São Roque (SP), já é criado com sucesso um porquinho que é cruza de vietnamita com enano (argentino). A raça vem sendo melhorada geneticamente a partir das crias que apresentam menor crescimento.
Só agora os micropigs estão entrando com força no Brasil, mas no Exterior, eles aparecem como bichinhos de estimação de celebridades, como George Clooney e Paris Hilton.
Para evitar fraudes, duas universidades brasileiras, em São Paulo e Belo Horizonte, já fazem estudos sobre os animais e, ao final, criarão um registro que dará garantia aos criadores. Uma matriz importada custa cerca de 12 mil dólares, incluindo a taxa de importação. Uma matriz reproduz duas vezes ao ano, com cinco filhotes em média.
Há pouco tempo, um proprietário levou um micropig ao Programa do Faustão e venceu o quadro "Se vira nos 30". Seu porquinho jogou bola, tocou vuvuzela e mostrou-se inteligente e carismático.
Os novos porquinhos comem ração de suíno de pequeno porte, couve, brócolis, espinafre e frutas. Restos de alimentos, principalmente com óleo e condimentos, são absolutamente proibidos, para evitar a obesidade.
Devem tomar banho uma vez por semana e ter o ouvido bem seco, para não entrar água. É recomendável o uso de um hidratante sem perfume. No frio, deve ficar abrigado.
Os micropigs podem viver 18 anos. Um bichinho desses custa de R$ 1 mil a R$ 1,6 mil.
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