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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Basquete feminino "amarelou"

             Se você amigo leitor ainda não sabe bem o que é "amarelar" ou "pipocar" numa disputa qualquer, esta é a sua chance de aprender de uma vez por todas. Veja o video da partida de basquete feminino que o Brasil perdeu hoje para Porto Rico, nas semifinais dos Jogos Pan-Americanos. Com um time visivelmente superior, a Seleção Brasileira simplesmente "perdeu de medo."   Nossas jogadoras se encolheram covardemente na quadra, mesmo tendo começado o jogo com uma vantagem de 16 a 6, e terminado o primeiro tempo na frente, com 40 a 35.
              De repente, a experiente Erika, do alto seu 1m90, começou a tremer como vara verde, perdendo lances bisonhos para as baixinhas de Porto Rico e errando até lances livres decisivos. Apesar de ter 30 anos e jogar no Atlanta Dream dos Estados Unidos.
               Imaginem então as mais novas. Palmira, por exemplo, errava lances simples e simplesmente ria nervosamente. Mas, quando a partida terminou com 69 a 68 para as portorriquenhas, ela começou a chorar copiosamente, o mesmo acontecendo com Damiris, Iziane e todas as demais integrantes do time que entrou na quadra cheio de orgulho e deixou o ginásio profundamente humilhado.
                 Fiquei com pena do técnico, o velho amigo Enio Vecchi, que nos últimos minutos me parecia completamente perdido, diante da fragilidade de suas jogadores. Quero ver como é que o Brasil vai entrar na quadra amanhã,  para decidir a medalha de bronze.
                  Na verdade, o basquete feminino do Brasil jogou fora hoje tudo o que havia conquistado nos últimos tempos. Nem as ausências de Adrianinha, Nádia e Clarissa justificam esse vexame.

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