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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 23 de outubro de 2011

"Acabou a guerra. Não brinco mais"

         Nos últimos dois ou três dias a frase do presidente Barack Obama esteve estampada em todos os orgãos de imprensa: "Acabou a Guerra do Iraque."  Não tive como deixar de recordar o meu tempo de menino, quando brincava de guerra com meus soldadinhos de chumbo. Ficava ali durante algumas horas (ou até dias) mexendo com aqueles soldadinhos que, diga-se de passagem, eram muito bonitinhos. De repente, eu me cansava e, como dono do brinquedo, determinava: "Acabou a guerra". Recolhia rapidamente o meu exército de chumbo e jogava tudo dentro de uma caixa de papelão bege. Por um bom tempo meus soldadinhos iam ficar ali, descansando. Até me dar vontade de brincar de guerra outra vez.

           Não vejo muita diferença entre o meu comportamento infantil e as atitudes do "senhor das guerras", presidente do Estados Unidos da América. Ele também faz guerra quando quer. As vezes por motivos justos, mas muitas vezes por questões que poderiam ser resolvidas de outra forma.
            A diferença entre eu e o presidente é que nas minhas guerras não se gastava U$800 milhões e não morriam 4.400 dos meus soldadinhos. É o que custou para os Estados Unidos esta guerra que nem vencedor teve. Sem falar no que morreu de gente do outro lado. Mas, como o brinquedo é de Obama e ele não quer mais brincar, a Guerra do Iraque acabou mesmo. Até a próxima.

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