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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Bebê nasce a 10 mil metros

Nunca se sabe o que pode acontecer num avião, e o que se passou num voo de Paris para Nova Iorque veio provar que o mais inesperado pode realmente surpreender os passageiros: aterrisou com uma pessoa a mais a bordo.

                    Sij Hemal, um médico residente de urologia,no Glickman Urological and Kidney Institute da Cleveland Clinic, foi chamado para fazer um parto durante um voo da Air France entre Paris-Nova Iorque. Sij tinha passado o dia inteiro a viajar: começou em Nova Deli, na Índia, parou em Paris, e estava a caminho de Nova Iorque para apanhar um voo de conecção até Cleveland, o seu destino final. Precisava desesperadamente de dormir no avião. O seu plano era beber um copo de champanhe enquanto via o filme «Side Effects» e dar um cochilo depois. Mas o plano falhou antes mesmo do champanhe.
Uma assistente de bordo perguntou se havia algum médico a bordo, quando Toyin Ogundipe se queixou de fortes dores nas costas. A passageira tinha entrado em trabalho de parto quando o avião atravessava a costa da Gronelândia, de acordo com o relatório da Cleveland Clinic.
                   «Ela estava a queixar-se de dores nas costas. No início, pensei que poderia ter a ver com os rins, mas depois de me ter dito que estava grávida, percebi logo que estava em trabalho de parto» - disse Hemal à CNN.
               As contrações de Toyin aceleraram tão depressa que o avião não conseguiu fazer uma aterragem de emergência a tempo na base militar dos Estados Unidos nos Açores. Por isso, a tripulação levou-a para a primeira classe e o avião prosseguiu até Nova Iorque.
                 «Quando as contrações passaram a intervalos de apenas 2 minutos, soubemos que o bebé iria nascer no avião» - disse Sij Hemal.
                 Apesar de a especialidade de Sij ser urulogia, este não seria o seu primeiro parto. Graças ao treino que recebeu na Faculdade de Medicina da Universidade Wake Forest, Hemal já tinha visto nascer sete bebés – apenas nunca o fizera no chão de um avião.
              «Estava tranquila porque sabia estar em boas mãos»-disse Toyin Ogundipe num comunicado. «Fizeram tudo o que um médico ou uma parteira teriam feito se estivesse no hospital. Aliás, fizeram ainda melhor», disse a mãe do recém-nascido. Meia hora após o início do trabalho de parto, o bebé nasceu são e salvo.
                    Quando o avião aterrisou, Toyin Ogundipe e Jake, o novo bebé, foram logo transferidos para o Jamaica Hospital Medical Center, situado a cerca de 6 quilômetros do aeroporto.
                   «Honestamente, foi uma dádiva de Deus. Muitas coisas poderiam ter corrido mal. Mas fizemos o melhor com o que tínhamos», disse Hemal.
                  O médico, com muita sorte e alguma ajuda por parte das autoridades e dos serviços de fronteira, conseguiu apanhar o seu voo de ligação para Cleveland. A Air France também agradeceu os serviços prestados com uma garrafa de champanhe e um voucher de viagem.

               

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