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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017


Nunca esqueci o 'velho' Getúlio


           “Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história”. A frase, uma das mais célebres passagens da história política brasileira, encerra a carta-testamento deixada por Getúlio Vargas. Com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, o ex-presidente Getulio Vargas se suicidava há exatos 63 anos, no dia 24 de agosto de 1954.

            Eu era apenas um menino prestes a completar 13 anos. Mas esse dia (cinzento lá em Pelotas) ficou gravado pra sempre na minha cabeça. Ainda hoje eu sinto vontade de chorar quando me lembro daquele tempo. E não tenho vergonha, choro mesmo !

       Getulio Dornelles Vargas nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul em 19 de abril de 1882. Foi um advogado e político brasileiro, líder civil da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha, depondo o 13º presidente, Washington Luís e impedindo a posse do presidente eleito em 1º de março de 1930, Júlio Prestes.
           Foi presidente do Brasil em dois períodos. O primeiro de 15 anos ininterruptos, de 1930 até 1945, e que se dividiu em três fases: de 1930 a 1934, como chefe do Governo Provisório; de 1934 até 1937 como presidente da República do Governo Constitucional, tendo sido eleito presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934; e de 1937 a 1945,  enquanto durou o Estado Novo, implantado após um golpe de estado.
               No segundo período, em que foi eleito por voto direto, Getulio governou o Brasil como presidente da República, por três anos e meio: de 31 de janeiro de 1951 até 24 de agosto de 1954, quando se suicidou.
Getulio era chamado pelos seus simpatizantes de "o pai dos pobres", título que  enfatiza o fato de Getulio ter criado muitas das leis sociais e trabalhistas brasileiras. A sua doutrina e seu estilo político foram denominados de "getulismo" ou "varguismo".
 E nunca mais surgiu alguém como ele, por aqui !

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