Quem acompanha o Gauchão já viu o goleiro Fábio Rampi, 28 anos, brilhar embaixo das traves. Eleito duas vezes o melhor do Estadual (em 2011, pelo Cruzeiro-RS, e em 2016 pelo São José), ele agora encontrou uma nova vocação. Com três gols, é o vice-artilheiro da Copa Paulo Sant'Ana. Só perde para o companheiro de Zequinha, Diego Torres, que tem cinco.
Seus três gols foram de pênalti, 100% de aproveitamento nas cobranças, contra Real, Aimoré e Igrejinha. Na carreira, são cinco — sem contar em disputas de penalidades. Apesar de só ter jogado na linha na infância, intensificou os treinos nos últimos tempos.
" Já tinha cobrado antes. Em 2013, me lembro, bati pelo Cruzeiro-RS. Aqui no São José, o China (Balbino, ex-técnico) tinha me determinado como batedor. Mas não teve nenhum pênalti no tempo dele. Quando o Jaques (Rafael Jaques, novo treinador) chegou, me chamou e perguntou se eu queria mesmo continuar. Falei que sim. Então os pênaltis apareceram."
Fábio treina penaltis frequentemente: "Todos os dias. E o Jaques incentiva. Sempre treinamos pênaltis depois da atividade. E tenho um estilo fixo de cobrança. Procuro sempre bater firme. Escolho um canto, parto decidido e chuto forte. Para o caso de o goleiro, mesmo se acertar o lado, tenha dificuldades para defender."
O goleiro-artilheiro diz que "jogar com os pés é fundamental no futebol de hoje, né? Então tenho trabalhado bastante isso. E tenho treinado faltas também. Mas ainda não tive oportunidade, é mais difícil. Logo espero conseguir bater."
O que é melhor: fazer gol ou defender pênalti? "Bah, que pergunta difícil. São duas sensações ótimas, parecidas. Ainda mais para um goleiro..."
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