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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Acho que ontem o tenis 
 ganhou um novo astro





                     Na primeira final de um Masters 1000 entre dois jogadores nascidos na década de 1990 e em uma das raras decisões sem nenhum top 10,  Grigor Dimitrov aproveitou a chance para conquistar seu título mais importante, e sem perder nenhum set. O búlgaro foi campeão em Cincinnati após vencer a final contra o australiano Nick Kyrgios por 6/3 e 7/5 em 1h25 de partida.

                 Este é o sétimo título na carreira de Dimitrov e o terceiro na temporada. Isso faz com que 2017 iguale 2014 como seu ano mais promissor em número de conquistas. Ex-número 8 e atual 11º do ranking, o búlgaro de 26 anos voltará a aparecer no top 10 pela primeira vez desde fevereiro de 2015.

                A conquista de Dimitrov somada às conquistas de Alexander Zverev em Roma e Montréal fazem com que a temporada de 2017 repita os anos de 2006 e 2010 como aqueles com o maior número de campeões de Masters 1000 fora do Big Four. O grupo formado por Novak Djokovic, Rafael Nadal, Roger Federer e Andy Murray venceu 96 dos 115 Masters disputados desde o início de 2005, com aproveitamento de 83%.

               Vice-campeão em Cincinnati, Kyrgios volta ao grupo dos vinte melhores, mas ainda não repete seu melhor ranking que foi o 13º lugar. O encontro entre ele e Dimitrov foi também a decisão de Masters 1000 entre estreantes em finais deste porte desde 2002, no Canadá, quando Andy Roddick superou Juan Carlos Ferrero.

               Apostando em variações de altura e sendo muito firme do fundo de quadra, Dimitrov teve ampla vantagem nos pontos definidos em disputas mais longas, ao vencer 33 pontos com mais de cinco trocas de bola, contra 14 de seu adversário. Se considerados apenas os ralis com mais de nove trocas, a vantagem é ainda maior, 15 a 1.

              Dimitrov salvou um break point no quinto game da partida com um bom saque e contou com um erro não-forçado de forehand do australiano para conseguir a única quebra do set inicial. O búlgaro ainda precisaria salvar um break point até o final do set. Na parcial seguinte, Dimitrov perdeu apenas cinco pontos nos games de serviço e não foi ameaçado. Kyrgios vinha firme no saque, mas fez três duplas faltas quando o set estava empatado por 5/5 e permitiu a quebra ao rival, que seria campeão no game seguinte.

                 Grigor nasceu em Haskovo como filho único do pai Dimitar, um treinador de ténis e da mãe Maria, uma professora de educação física e ex-jogadora de voleibol. Ele pegou numa raquete de ténis pela primeira vez quando tinha 3 anos e tinha sido a mãe dele que lhe deu, e começou a jogar diariamente com 5 anos de idade. Enquanto  era um adolescente, ele viveu em ParisFrança enquanto que treinava na Academia de Ténis do Patrick Mouratoglou. Ele fala búlgaro e inglês e diz que os seus interesses são desporto, carros, computadores e relógios. Desde os seus anos de juvenil, ele teve muitas alcunhas, tais como G-Force, Dimi, PT (Prime Time) Baby Fed and Show Time.

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