Fiquei grudado na televisão até a uma meia da madrugada, torcendo para o Brasil. Mas a festa final na nossa capital foi dos franceses, que tiveram sorte e muita competência, para conseguir o seu segundo título da Liga Mundial de Vôlei Masculino. Mas valeu a pena, porque foi um grande espetáculo
A Seleção Brasileira teve adiado o sonho do décimo título da Liga Mundial de vôlei. Com um público espetacular de 23.500 torcedores, em um ambiente propício para uma grande festa na Arena da Baixada, em Curitiba, a equipe verde-amarela encontrou um adversário duro: a França superou a pressão e venceu por 3 a 2, parciais de 21/25, 25/15, 25/23, 19/25 e 15/13.
Com o resultado, o Brasil mantém o jejum de títulos na Liga Mundial – não vence a competição desde 2010, apesar de ainda ser o maior campeão. Foi a quinta derrota seguida em uma decisão da competição. O País também amargou o vice-campeonato em 2011, 2013, 2014 e 2016.
Na verdade, a França mereceu. Apresentou um excepcional jogador de origem camaronesa, Earvin N'Gapeth (nº9), que praticamente "ganhou o jogo". O 'cara' acertou todos os lances, comandou o time (foto abaixo) e ainda deu um show de exibicionismo, mostrando a língua a todo o momento. "Um "figuraço" !
Foi a primeira competição brasileira sob o comando do técnico Renan Dal Zotto, que manteve a base da conquista da medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio. Ele tem a dura missão de suceder a vitoriosa passagem do lendário Bernardinho na equipe.
Antes da emocionante final, o Canadá – derrotado pelo Brasil na semifinal – conquistou o terceiro lugar da Liga Mundial com uma vitória sobre os Estados Unidos. O placar do jogou terminou em 3 sets a 1, parciais de 18/25, 25/20, 25/22 e 25/21.
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