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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

 Os últimos tempos
do futebol de clubes !



             Os mais "românticos", aqueles que ainda curtem os times de um passado glorioso, podem ir se despedindo. Os clubes de verdade estão desaparecendo. É um processo lento, mas absolutamente nítido, só não vê quem não quer. Cada vez mais, o futebol vira negócio puro. Sem maior paixão clubística. E não se iludam, o nosso Londrina logo será assim também.

                            Esta semana mesmo, com a confirmação de que o lendário Milan da Itália acaba de ser vendido para um grupo de chineses, fiquei ainda mais convencido de que esta mudança já é irreversível. Se um clube como o Milan pode ser tratado como mercadoria, por que um Tubarão da vida não poderá ser ?

            É possível que, com o dinheiro desta gente circulando, algumas grandes equipes venham a ser montadas.  Mas não se iludam, o futebol nunca mais será como antes. Só vai valer o dinheiro. A paixão clubística vai mesmo sumir.  Aliás, tenho muitos amigos que já foram apaixonados por seus times mas que hoje nem passam perto dos estádios.

            Eu mesmo já perdi muitas horas de sono, pensando no Londrina, suas vitórias e suas derrotas. Mas perdi metade desta "tesão". O Tubarão virou negócio, na mão de pessoas para as quais o futebol não passa de um negócio, como uma loja, uma farmácia ou um banco. E assim está acontecendo com centenas de outros clubes que passaram a ser tocados por empresários.

            É fácil perceber como a maioria dos jovens de hoje não mais se apaixona por um time de futebol. A maioria dos nossos filhos só vai aos estádios em ocasiões especiais. E muita gente já é como eu, que não gosto de "time de dono".

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