Paulo Bernardo
A Justiça Federal solicitou uma manifestação do Ministério Público Federal antes de decidir sobre a expedição do mandado de soltura do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, preso desde quinta-feira (23) na sede da Polícia Federal de São Paulo após a Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato.
A decisão do STF chegou para a Justiça Federal por volta de 15h45m desta quarta-feira. Segundo a assessoria da Justiça Federal, o juiz vai determinar se aplica alguma medida cautelar alternativa ao ex-ministro ao soltá-lo, como por exemplo prisão domiciliar ou uso de tornozeleira eletrônica .
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quarta-feira (29) pedido do ex-ministro Paulo Bernardo e revogou a prisão dele, mas recusou outra solicitação da defesa do petista para que o caso fosse encaminhado da Justiça Federal de São Paulo para a Suprema Corte.
A advogada Verônica Abdalla Sterman, que defende Paulo Bernardo, acompanha o processo de soltura do ex-ministro na sede da PF na Zona Oeste de São Paulo. Em entrevista à GloboNews, a advogada disse que Paulo Bernardo esteve em uma audiência de custódia na Justiça Federal na sexta-feira (24) e não foi interrogado pela Polícia Federal.
Sterman espera que seu cliente deixe a PF ainda nesta quarta-feira. A advogada disse que "todos os atos de investigação feitos até o momento não dividem as supostas condutas de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann [senadora pelo PT-PR e mulher do ex-ministro]. A investigação de São Paulo acaba investigando a senadora por via transversa.
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