Caxumba está voltando
Parece que o mundo está "contaminado" mesmo. Como se não bastasse o surgimento de novas doenças, como as chamadas gripes modernas, as antigas que pensávamos que tinham sido eliminadas, estão reaparecendo.
Na semana passada, o Grêmio Portoalegrense jogou desfalcado, porque o zagueiro Pedro Geromel estava com caxumba. E agora surge a confirmação de que surtos de caxumba nas universidades Católica e Federal de Pelotas são observados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tenta apurar o número de casos para oficializar a estatística local.
Por enquanto foram informados seis casos na UCPel, mas a chefe do Departamento, Maria Regina Reis, diz saber que há mais do que isso. Na UFPel, de acordo com a Perícia do Programa de Assistência à Saúde do Servidor e Aluno, a caxumba é a causa de 40% das doenças registradas na instituição ultimamente.
Na semana passada, o Grêmio Portoalegrense jogou desfalcado, porque o zagueiro Pedro Geromel estava com caxumba. E agora surge a confirmação de que surtos de caxumba nas universidades Católica e Federal de Pelotas são observados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tenta apurar o número de casos para oficializar a estatística local.
Por enquanto foram informados seis casos na UCPel, mas a chefe do Departamento, Maria Regina Reis, diz saber que há mais do que isso. Na UFPel, de acordo com a Perícia do Programa de Assistência à Saúde do Servidor e Aluno, a caxumba é a causa de 40% das doenças registradas na instituição ultimamente.
Os médicos recomendam alguns cuidados de prevenção à caxumba, doença causada por um vírus, que provoca aumento das glândulas salivares, geralmente as parótidas. E febre. A melhor forma de prevenção é a vacina tríplice viral, que deve ser aplicada em duas etapas: a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. A vacina também protege contra o sarampo e a rubéola. Considera-se imunizada a pessoa entre um e 19 anos de idade que comprovar ter recebido as duas doses. A partir dos 20 e até os 49 anos é recomendada uma única dose.
A transmissão da caxumba ocorre por via aérea, através da disseminação de gotículas ou por contato direto com secreções respiratórias ou saliva de pessoas infectadas.
O período de incubação varia de 12 a 25 dias após a exposição e a transmissibilidade ocorre entre seis e sete dias antes das manifestações clínicas e até nove dias após o surgimento da parotidite.
A caxumba é uma doença cosmopolita, endêmica nos grandes centros, com tendência a manifestar-se, na era pós-vacinal, sob forma epidêmica em instituições que agrupam adolescentes e adultos jovens (como quartéis, escolas e universidades).
Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, analgesia e observação cuidadosa quanto à possibilidade de aparecimento de complicações.
A principal estratégia para controlar um surto de caxumba é definir a população em risco, o ambiente de transmissão e rapidamente imunizar pessoas sem a vacina em dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário