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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Acredite: a  "velha" 
            Caxumba está voltando
 


             Parece que o mundo está "contaminado" mesmo.  Como se não bastasse o surgimento de novas doenças, como as chamadas gripes modernas, as antigas que pensávamos que tinham sido eliminadas, estão reaparecendo. 
Na semana passada, o Grêmio Portoalegrense jogou desfalcado, porque o zagueiro Pedro Geromel estava com caxumba. E agora surge a confirmação de que surtos de caxumba nas universidades Católica e Federal de Pelotas são observados pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que tenta apurar o número de casos para oficializar a estatística local. 

Por enquanto foram informados seis casos na UCPel, mas a chefe do Departamento, Maria Regina Reis, diz saber que há mais do que isso. Na UFPel, de acordo com a Perícia do Programa de Assistência à Saúde do Servidor e Aluno, a caxumba é a causa de 40% das doenças registradas na instituição ultimamente.
 Os médicos recomendam alguns cuidados de prevenção à caxumba, doença causada por um vírus, que provoca aumento das glândulas salivares, geralmente as parótidas. E febre. A melhor forma de prevenção é a vacina tríplice viral, que deve ser aplicada em duas etapas: a primeira dose aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. A vacina também protege contra o sarampo e a rubéola. Considera-se imunizada a pessoa entre um e 19 anos de idade que comprovar ter recebido as duas doses. A partir dos 20 e até os 49 anos é recomendada uma única dose.

      A transmissão da caxumba ocorre por via aérea, através da disseminação de gotículas ou por contato direto com secreções respiratórias ou saliva de pessoas infectadas.
    O período de incubação varia de 12 a 25 dias após a exposição e a transmissibilidade ocorre entre seis e sete dias antes das manifestações clínicas e até nove dias após o surgimento da parotidite.
     A caxumba é uma doença cosmopolita, endêmica nos grandes centros, com tendência a manifestar-se, na era pós-vacinal, sob forma epidêmica em instituições que agrupam adolescentes e adultos jovens (como quartéis, escolas e universidades).
      Não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, analgesia e observação cuidadosa quanto à possibilidade de aparecimento de complicações.
     A principal estratégia para controlar um surto de caxumba é definir a população em risco, o ambiente de transmissão e rapidamente imunizar pessoas sem a vacina em dia.

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