PREOCUPA O COI
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, tentou nesta quarta-feira, em entrevista coletiva amenizar suas preocupações sobre a preparação brasileira para os Jogos Olímpicos. No entanto, documentos internos da entidade, obtidos com exclusividade pelo JORNAL jornal Estado de São Paulo, avaliam que o país vive “crise profunda” e enumeram uma série de problemas na organização.
Os principais entraves estão relacionados com as instalações, estádio olímpico, fornecimento elétrico “de alto risco” e os eventos marcados para o Complexo Olímpico de Deodoro.
Numa lista de “preocupações relacionadas com os esportes”, o COI aponta deficiências na “finalização das instalações para remo e canoagem (incluindo as arquibancadas temporárias na Lagoa Rodrigo de Freitas), polo aquático e saltos ornamentais, ciclismo, vôlei, equitação e o estádio olímpico”. O documento datado do dia 29 de fevereiro, porém, não detalha quais os problemas em cada um dos pontos mencionados. O relatório é de responsabilidade do diretor-geral do COI, o belga Christophe de Kepper.
COI também decidiu que, nesta fase de preparação, vai fazer visitas mensais ao Rio de Janeiro para acompanhar mais de perto o trabalho de equipes que lidam especialmente com marketing, energia, instalações esportivas, além de outros departamentos. Grupos de trabalhos ainda serão criados para lidar com questões específicas. Teleconferências serão realizadas todas as segundas-feiras entre o COI e o Comitê Rio-2016, enquanto em Lausanne haverá duas reuniões por semana de avaliação.
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