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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

   Ele é mesmo o mais brega de todos os bregas. É um gênio do gênero. Um baita cara de pau. Mas a sua presença é diversão certa, como vemos neste vídeo de mais de dez minutos, gravado em 2012, e que é um verdadeiro show
                                      
                                     F    A    L    C    à   O

                     

 
                                                 FALCÃO nasceu em 1957, no dia do meu aniversário: 16 de setembro. Talvez seja por isso que ele é um 'cara' feliz. Como eu e a maioria dos virginianos. Marcondes Falcão Maia é cearense de Pereio, onde morou até os 12 anos, numa casa simples, que nem luz tinha. E hoje é um bem sucedido cantor, apresentador e compositor brega, que até pouco tempo atrás já havia vendido quase quatro três milhões de discos.
 
Cômico e irreverente, Falcão chega e toma conta do ambiente. Ele aprendeu a ser alegre e a cantar  ouvindo música desde pequeno. Seu pai, farmacêutico da cidade, "era o único lá em Pereio que tinha uma radiola" - conta com orgulho Falcão, do alto seu 1m93 de altura. 
 
Ele ouvia quando guri uma grande coleção de discos. Escutava música italiana, Waldick Soriano, Núbia Lafayete, Nelson Gonçalves e Orlando Silva. As vezes, conseguia ouvir através de rádios cariocas, como  a Globo, a Nacional e a Tupi,  as músicas do Beatles e da Jovem Guarda. Misturou tudo na sua cabeça.  Falcão é um 'cara' inteligente sim.
 
Quando mudou-se para Fortaleza, em 1970, para frequentar a escola, aprendeu violão junto com os irmãos, e conheceu seu futuro parceiro musical, Tarcísio Matos.  
 
 
Mas Falcão também gostava de desenhar, e tentou de todo o jeito se formar na área de arquitetura. Acabou se tornando um técnico em edificações, pela Escola Técnica Federal do Ceará, em 1978. E finalmente, depois de cinco tentativas, ingressou na Universidade Federal do Ceará, no Curso de Arquitetura.
Mas já então, nosso artista investia na carreira artística. Com alguns amigos da Universidade ajudou a criar um jornal e, logo em seguida, um grupo musical, o "Bufo-Bufo".  Em 1988, Falcão se formou em Arquitetura e abriu um escritório, trabalhando por três anos na área. Mas a música acabou vencendo.

                    Acho incrível a facilidade que Falcão tem para misturar o português com o inglês, rimando palavras das duas línguas.  Fez músicas incríveis, como o bolero brega escrachado "Canto Bregoriano".   A versão para o inglês bizarro da música "Eu não sou cachorro não" de Waldick Soriano, foi outro grande sucesso: "I'm Not Dog No" .
 

 
                   
 
 
Até os títulos de seus álbuns são hilários. Como o lançado em 1994, "O dinheiro não é tudo, mas é 100%".   Neste disco, ele "traduziu" para o inglês a famosa canção Fuscão Preto, de Almir Rogério: "Black People Car".
 
                     E em 1995, um novo álbum: "A Besteira é a Base da Sabedoria", que vendeu 240 mil cópias, especialmente por causa da música "Hollyday Foi Muito".


O fato é que o Brasil inteiro conhece Falcão e gosta da sua alegria. E são muitos os seus admiradores
 
 

Um comentário:

  1. Inteligente, traz alegria por onde passa !!!!! Boa pedida, caro Flávio Campos.

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