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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

        Houve uma época na minha vida em que ele era um dos meus ídolos. Gosto do timbre de voz que ele imprima nas canções que cantava. Romântico, era um cantor que sabia escolher seu repertório. Morreu cedo demais esse artista, que tinha tudo para chegar muito mais longe.

                       W I L S O N        M I R A N D A  

                     

                        Wilson Antônio Chaves de Miranda, paulista de Itápolis começou a aparecer no final dos anos 50, como crooner de alguns conjuntos que executavam gêneros até então pouco conhecidos no Brasil, como o calypso e o twist. Cantava também rock and roll. Wilson era um jovem de 17/18 anos.
               

                         O primeiro disco veio em 1958, pela Chantecler . Era um 78 rotações, com a música "Picolíssima Serenata" um calypso na versão de Sidney Morais, de um lado, e a canção "Fui Procurar Distração", de Tito Madi do outro.  E logo em seguida gravou "Quando", uma versão de Jayme Gonçalves, e "Aquela Maria", composta por Vilma Camargo. Estas quatro músicas bastaram para que Wilson Miranda ficasse conhecido.


                       Veneno, Crepúsculo, Amor Impossível,  Porta do Barraco,  Boite,  Loucura,  Moonlight Fiesta e Não Sei Porque foram outras canções que marcaram o começo de carreira de  Wilson, cada vez mais cotado junto ao público.


                        Bata Baby foi outra música que Wilson Miranda interpretou com sucesso, juntamente com o conjunto "The Rebels".  Mas a consagração chegou mesmo em 1961, quando ele gravou a versão de Fred Jorge para a canção "Alguém é Sempre Bôbo de Alguém", um dos seus maiores êxitos.


                       Em 1965, Wilson era um dos  destaques sempre requisitados para participar do programa Jovem Guarda. E por lá ficou até 86, com o fim da Jovem Guarda. A partir de então, passou a atuar também como produtor de discos.



                 
  Voltou a gravar só em 1978, cantando músicas de Vinicius, Milton Nascimento, Chico e outros compositores famosos.  E o disco feito com esse pessoal acabou sendo o último de Wilson, porque no dia 10 de junho de 1986. com apenas 46 anos, ele foi surpreendido por uma fulminante parada cardíaca, quando parou seu carro num sinal de trânsito de São Paulo.





                       Entre as dezenas de canções gravadas por Wilson Miranda, escolhi para o vídeo a belíssima "VENHA VER O QUE RESTOU DE MIM", escrita pelo saudoso e inesquecível Antônio Marcos.

            "Venha ver /  As marcas tristes / Do meu pranto a escorrer em vão /  E venha ver a morte lenta / Do meu coração / Que acreditou demais / Pensando que você / Podia receber / O amor que eu dei / O amor que eu dei..."

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