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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 5 de abril de 2015

PRA MATAR A SAUDADE

 
Que saudade  daquele tempo em que a gente ia ao cinema não apenas pra ver o filme que estava em cartaz. Tanto ou mais importante do que o filme em cartaz, era assistir antes dele  o "Canal 100", que mostrava os melhores lances dos grandes jogos disputados no Maracanã. Vou confessar: pra mim, muitas vezes aquele foi o momento mais importante da sessão cinematográfica.
É que até os anos 70, não havia satélite nem TV colorida. A gente só acompanhava os jogos pelo rádio. Desta forma, a chance de ver os grandes lances estava no Canal 100, famoso cinejornal criado pelo carioca Carlos Niemeyer. Foi assim que, de 1957 a 1986, o Brasil inteiro vibrou muito, antes do filme do dia começar.
 
Carlos Niemeyer e o câmera João Rocha, trabalhando no Maracanã
 
 O estilo de narração dos lances era o melhor que a gente conhecia até então. E as imagens eram mesmo sensacionais. Talvez até melhor do que muitas que vemos hoje por aí.
E pra completar a nossa felicidade, a transmissão era acompanhada por um fundo musical que virou uma espécie de "hino do futebol", e que é explorado até hoje.
A canção era "Na Cadência do Samba", de Luis Bandeira. Com Waldir Calmon no piano. E a chance de matar mais esta saudade está neste pequeno vídeo de um grande jogo, na noite em que Zico e Pelé jogaram juntos com a camisa do Flamengo. Curta aí
 

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