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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

       
          
       O BUGIO - Nem sempre tão amigo

                  

   Hoje, na terceira postagem do quadro semanal "Bicho Amigo", encontramos o sempre ativo BUGIO.  Particularmente o que habita o território brasileiro e boa parte do Continente Sul. Em algumas regiões, eles chegam a se instalar como moradores de cidades conhecidas, participando da vida da Comunidade. Como em São Borja, Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, onde um bando deles vive há duas décadas na Praça Quinze e de vez em quando causa problemas.  Esta semana mesmo, um deles atacou um homem de 77 anos, acostumado a distribuir bananas aos animais.

                         O grupo está cada vez maior, não apenas pela procriação no local, mas porque a devastação das matas da região tem empurrado os bugios para a área urbana.
                        Existem várias espécies de Bugios (ou Alouattas). Estes que andam por nossas cidades são primatas da espécie Alouatta caraya, popularmente chamados de  bugio-preto.  Na sua dieta natural, os nossos bugios se alimentam de brotos, flores, folhas e frutas de árvores. Comem ocasionalmente ovos de aves. E nas cidades são habitualmente alimentados por pessoas que querem ajuda-los. Mas a prática não é recomendável, porque o risco de inesperados ataques existe mesmo.
                        No Rio Grande do Sul a importância do Bugio é grande. Eles fazem parte do folclore gauchesco. Existe até um estilo musical da região que é denominado "bugio".
                         O grupo de convivência dos bugios é em média de 10 indivíduos. O macho acasala com várias fêmeas.  E os sons que eles emitem podem ser ouvidos a quilômetros de distância. Uma lenda antiga contava que o grito dos bugios ecoava na floresta como um hino ao sol, e era acompanhando por muitos animais.  
                          Em média, um bugio chega aos 70 centímetros de comprimento.   Geralmente, os machos são pretos, enquanto as fêmeas e os filhotes apresentam um tom castanho oliva.
                        Os índios e caboclos gostam da carne de bugio para o consumo.
                                

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