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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

O vai-e-vem de uma carreira marcada por ótima voz, mas pouca emoção 
J  O  A  N  N  A
 
                                Decididamente, a carioca Joanna não está entre as minhas cantoras preferidas. Mas não posso deixar de reconhecer suas razoáveis qualidades como cantora, compositora e instrumentista brasileira. Maria de Fátima Gomes Nogueira está com 58 anos e não pode reclamar de falta de oportunidades. Aproveitou algumas, desperdiçou outras e, certamente, ganhou um bom dinheiro.


                        Abrimos a postagem tentando estabelecer um panorama geral sobre a cantora Joanna. O vídeo acima nos traz pedaços de 10 canções que ela considera como destaques na sua carreira: ESPELHO - RECADO - UMA CANÇÃO DE AMOR - UM SONHO A DOIS -  TÔ FAZENDO NADA  - CHAMA -  TEU CASO SOU EU  - VERTIGEM  - SOZINHA  E  AMANHÃ TALVEZ.

            Criada no subúrbio carioca, Joanna começou participando de festivais da época de sua juventude e fazendo backing vocal de conjuntos de baile e em casas noturnas. Mas o que realmente lhe abriu as portas foi o programa de Flávio Cavalcanti na TV Tupi do Rio.  Ela ganhou "A grande chance" de 1974, cantando "Última Forma", canção de Baden Powell.




               Mas o primeiro LP de Joanna ("Nascente") só saiu em 1979. O destaque do disco era a linda canção "Descaminhos", de sua autoria em parceria com Sarah Benchimol. O LP vendeu 80 mil cópias. Mas os discos seguintes foram marcados por um nítido interesse comercial, o que gerou muitas críticas negativas.  Joanna parecia mais interessada em ganhar dinheiro.

       Mesmo assim, ela  conseguiu músicas de autores conhecidos, como Renato Teixeira e principalmente Gonzaguinha, de quem ela gravou muitas canções.   Seu maior sucesso de vendagem veio em 1986, no disco que trazia a canção "Um Sonho a Dois", com participação do grupo Roupa Nova. O álbum vendeu um milhão de cópias e abriu as portas para que Joanna fizesse turnês mundiais pelos países de língua latina.
      Mas na atualidade, Joanna me parece uma artista acomodada com o relativo sucesso que fez em 35 anos de carreira. E raramente ela é chamada para grandes eventos, na televisão ou em shows. Na verdade, ela parou de brigar por mais sucesso. Mas seu nome está escrito na história da MPB.

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