Li três vezes a entrevista publicada ontem pela Folha de Londrina, assinada por Thiago Mossini, que conversou com Felipe Prochet, presidente do Tubarão. Acima de tudo, fiquei com a impressão de o LEC está sendo presidido por homem equilibrado, mas extremamente cauteloso, o que nem sempre é bom para o futebol. Quem lê a entrevista, pode até achar que Prochet preside um clube social ou outra entidade da cidade. Mas ele é o presidente de um clube que tem como absoluto carro chefe o futebol.
Em primeiro lugar, temo que o Londrina esteja "queimando" um nome importante para comandar o clube todo, e não apenas um setor burocrático, que no momento não tem expressão maior. Se alguém sair pelas ruas, perguntando às pessoas quem é o presidente do Tubarão, vai custar a encontrar quem saiba a resposta.
Mas se a pergunta for "quem manda no Londrina ?" todo mundo vai responder: "É o Malucelli".
Desejar que o clube continue na mão de um empresário por mais 15 anos, como "celebrou" Felipe Prochet, certamente desanima muita gente. Quinze anos é uma vida. A declaração mostra que a preparação para a volta ao livre arbítrio está sendo feita maneira lenta.
Também acho que a instalação de um museu e de uma loja de produtos oficiais é interessante. Mas não é prioridade. Isso não ganha jogo, e o Londrina é um time de futebol. Não adianta elitizar alguns setores sem que se tenha o comando pleno do clube.
Tenho reconhecido aqui, que o trabalho realizado por Malucelli tem sido bom, especialmente nos últimos meses. Mas não acho que a agremiação tenha lucrado tanto, como insinuou o presidente Prochet. Todo esse dinheiro que está sendo auferido por uma empresa comercial poderia estar sendo trabalhado pela legítima administração do Londrina Esporte Clube. Continuo defendendo a volta de um "time sem dono".
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