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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A entrevista do presidente Prochet

           Li três vezes a entrevista publicada ontem pela Folha de Londrina, assinada por Thiago Mossini, que conversou com Felipe Prochet, presidente do Tubarão. Acima de tudo,  fiquei com a impressão de o LEC está sendo presidido por homem equilibrado, mas extremamente cauteloso, o que nem sempre é bom para o futebol.   Quem lê a entrevista, pode até achar que Prochet preside um clube social ou outra entidade da cidade.  Mas ele é o presidente de um clube que tem como absoluto carro chefe o futebol.
            Em primeiro lugar, temo que o Londrina esteja "queimando" um nome importante para comandar o clube todo, e não apenas um setor burocrático, que no momento não tem expressão maior.  Se alguém sair pelas ruas,  perguntando às pessoas quem é o presidente do Tubarão, vai custar a encontrar quem saiba a resposta.
             Mas se a pergunta for "quem manda no Londrina ?" todo mundo vai responder: "É o Malucelli".  
              Desejar que o clube continue na mão de um empresário por mais 15 anos, como "celebrou" Felipe Prochet, certamente desanima muita gente. Quinze anos é uma vida. A declaração mostra que a preparação para a volta ao livre arbítrio está sendo feita maneira lenta.
              Também acho que a instalação de um museu e de uma loja de produtos oficiais é interessante. Mas não é prioridade. Isso não ganha jogo, e o Londrina é um time de futebol. Não adianta elitizar alguns setores sem que se tenha o comando pleno do clube.
               Tenho reconhecido aqui, que o trabalho realizado por Malucelli tem sido bom, especialmente nos últimos meses. Mas não acho que a agremiação tenha lucrado tanto, como insinuou o presidente Prochet. Todo esse dinheiro que está sendo auferido por uma empresa comercial poderia estar sendo trabalhado pela legítima administração do Londrina Esporte Clube. Continuo defendendo a volta de um "time sem dono".

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