Todos nós, cronistas esportivos, fazemos muitas amizades com profissionais do futebol e de outros esportes. E também algumas inimizades, consequência de críticas que temos que fazer nas nossas análises. Algumas destas amizades ficam pra sempre. Gente como Gainete, Walmir Louruz, Chiquinho, Sebastião de Souza (até hoje meu amigo no Facebook), Lio Evaristo, Billy De Paula, Enio Vecchi, Julinho, Itamar e mais um enorme grupo de treinadores. Prá não falar dos jogadores, entre os quais tenho alguns "quase irmãos".
Mas ontem perdi um desses amigos especiais. A morte de Lori Paulo Sandri me deixou triste pra caramba. Esse gaúcho de Encantado era muito "boa gente". Conheci Lori quando ele
ainda era jogador. Tinha boas qualidades embora não tenha chegado a ser reconhecido como de craque. Eu gostava do seu futebol solidário e organizador. Foi nesta época que veio para o Londrina, em 1973. E ficamos amigos.
Durante alguns períodos, até perdemos o contato. Quando virou treinador, Lori correu o mundo. Pelo Brasil inteiro e por inúmeros países, como Portugal, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Japão. Era um ótimo técnico. Conseguiu ser campeão gaúcho com o Juventude, enfrentando a dupla Grenal. Treinou mais de quarenta times do mundo. Mas, em todas as vezes que nos reencontramos, pude sentir a sua amizade. Era um bom amigo.
Lori tinha 65 anos e morreu ontem, em Curitiba. Está lá em cima, ao lado de outros amigos especiais, como Pinheiro, Zeferino e tantos outros. Vou sentir a falta de mais este amigo que se foi !
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