Eu avisei que jogar com o Brasil de Pelotas lá no Estádio Bento Freitas não seria fácil. E até que o Londrina foi bem, especialmente no começo do jogo. Mas aos poucos o Brasil foi impondo a sua força dentro do campo e acabou construindo uma vitória de 3 a 1. Assisti o jogo, pelo site do LEC, por sinal com ótima imagem.
O Tubarão poderia até ter segurado um resultado melhor, mas cometeu alguns erros e acabou perdendo a sua invencibilidade. O principal deles foi o de ficar reclamando de tudo, durante todo o tempo. Parou de jogar para reclamar. E neste aspecto contou com a participação de parte da imprensa londrinense, que também "chorou" o jogo inteiro, contra a força física do Xavante, contra a arbitragem e até contra a iluminação do estádio.
É em situação como esta que se vê a consciência de um bom profissional. No intervalo, enquanto os outros reclamavam, o 'capitão' Dirceu mostrou seu equilíbrio:" O jogo está bom, a gente já sabia que o Brasil seria um adversário duro e difícil. Estamos jogando bem e vamos tentar ganhar no segundo tempo" - disse o zagueiro londrinense com tranquilidade.
O lateral-esquerdo Rafael Forster, que sempre faz muitos gols, decidiu a partida com dois gols de falta no primeiro tempo. Especialmente no primeiro, o goleiro Vitor falhou. O Londrina chegou a empatar em 1 a 1, num lance em que Bruno Batata dividiu com o lateral Wender e a bola entrou, depois de bater na trave. Mas aos 41 minutos Forster marcou o seu segundo gol e o Brasil fechou a primeira fase com vantagem de 2 a 1.
Na etapa final, o Xavante foi melhor, embora o Tubarão também tenha conseguido alguns bons lances. E o azar londrinense veio no fim, com um pênalti bem marcado pelo árbitro catarinense Edmundo Alves do Nascimento, já nos acréscimos, e que acabou resultando no terceiro gol rubro-negro.
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