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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Tristeza dupla pela morte de Miltinho

        A morte do cantor Miltinho, certamente um dos mais importantes da história da música brasileira, me traz duas tristezas profundas. Em primeiro lugar, pelo seu desaparecimento, deixando um vazio junto aqueles que não são apenas "modistas", mas que conhecem e gostam realmente da nossa música popular.
         Porém,  o que mais me chocou foi a pouca divulgação da sua morte. Se falou tão pouco que somente agora há pouco fiquei sabendo que Miltinho morreu. Dezenas de sucessos foram lançados na sua voz incomparável e no jeito sincopado de cantar o samba ou outras canções.
                                           
        Os jovens dizem que nem sabem que foi Miltinho, mas todos já ouviram falar de "Mulata Assanhada", "Laranja Madura", "Cara de Palhaço (Palhaçada)", "Volta", "Menina Moça", "Lembranças", "Poema do Adeus",  "Ninguém é de ninguém" e dezenas de outras músicas que sua voz espalhou pelo Brasil.  Eu conheço pelo menos 150 músicas que foram sucesso na voz de Miltinho. Entre todas, destaco "Devaneio", uma composição de Luis Antônio. Uma das canções mais bonitas que conheço. 
           Miltinho morreu domingo, aos 86 anos, no Hospital do Amparo, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio de Janeiro, vítima de uma parada cardíaca. Começou cantando em grupos vocais que eram "a febre", nas décadas de 40 e 50, tipo, "Anjos do Inferno", "Quatro Ases e Um Coringa" e vários outros.  E praticamente cantou a vida toda, pois só parou de fazer shows há quatro anos, desde que foi diagnosticado com princípio de mal de Alzheimer.

       

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