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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Chega de "morder" o Sercomtel

        Seria impossível precisar quantas quotas de patrocínio foram distribuídas pelo Sercomtel nestes anos todos. Foi no ano que eu cheguei a Londrina (1964) que o Serviço de Comunicações Telefônicas de Londrina foi criado pelo então prefeito Hosken de Novaes. E até o fim do século foi só crescimento, embora muita gente já estivesse "mamando nas tetas da gorda vaca".  Por volta do ano 2.000, o Sercomtel ainda era uma das 500 maiores empresas do País e a 5ª maior do Paraná.
        Mas nenhuma empresa suporta tanta mordida. Praticamente tudo que Londrina realizou nos últimos 20 anos teve o apoio financeiro do Sercomtel. As artes, os esportes, o futebol, a cultura, os festivais, enfim tudo o que rolou pela cidade foi patrocinado por nossa empresa telefônica, que teve boas, regulares e horríveis administrações.
        Resultado: aí está o Sercomtel vivendo anos de prejuízo. Dizem até que "um dia quebra".  Não chego a tanto, mas é inegável que a situação é delicada.  E ainda existem pessoas ingratas que metem o pau na empresa.
         Ainda há poucos dias, ouvi um empresário (que nem londrinense é) fazer esse tipo de colocação na imprensa: "Tínhamos um contrato com o Sercomtel, mas eles alegam que a situação da empresa está complicada e não estão mais nos apoiando. E o que é que nós temos com isso, se eles estão em má situação ?  O problema é deles".  Pois  muita gente deste tipo está levando o dinheiro do Sercomtel há muito tempo.
        Torço pela recuperação desta empresa que tanto ajudou Londrina. E espero que uma nova etapa predomine na cidade. Chega de "morder" o Sercomtel.

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