Os caminhos do atual futebol brasileiro estão cruzando com os caminhos da criminalidade que atinge todo o País. Agora é assim: se ganham, os jogadores são festejados; se perdem, porrada neles. Uma ignorância total.
Ontem, por exemplo, a torcida do Criciuma, que vem fazendo uma grande campanha na Série B, foi ao Estádio Heriberto Hulse na certeza de que comemoraria uma vitória sobre o São Caetano e o acesso à Primeira Divisão Nacional. Mas o São Caetano (que também luta para subir) ganhou o jogo por 2 a 0 e o circo pegou fogo.
No fim do jogo, a torcida catarinense iniciou um protesto e partiu para a violência. Um reporter de rádio levou uma pedrada na cabeça e foi para o hospital. Mas o cúmulo aconteceu então: as esposas dos jogadores do Criciuma que estavam no estádio (algumas com crianças), passaram a ser agredidas com empurrões e pedradas, num incidente deprimente.
Se tivesse ganho a partida, o Criciuma alcançaria a liderança da Série B. Mas com a derrota caiu para um perigoso terceiro lugar na tábua de classificação, que agora está assim: 1º-Goiás, 71; 2º-Vitória, 69; 3º-Criciuma, 68; 4º- Atlético Paranaense, 66; 5º - São Caetano, 64 pontos. Faltam, três rodadas.
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