Parece que o contraventor Carlinhos Cachoeira (49 anos) se acostumou com o presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Preso desde fevereiro, ele foi foi solto na semana passada, para aguardar em liberdade o resultado de recursos judiciais. Durante o tempo em que ficou preso, muita coisa aconteceu, inclusive a morte de sua mãe, de 79 anos, ocorrida em abril.
Cachoeira passou algumas horas com o pai Tião Cachoeira (88 anos) e foi visitar o túmulo da mãe, em Anápolis, onde chorou copiosamente. Depois, foi para a sua casa, em Goiânia, com a esposa Andressa Mendonaça. Com 18 quilos a menos do peso que tinha quando foi preso, Carlinhos Cachoeira mostrou-se cada vez mais debilitado e, ontem à noite, teve que ser internado no Instituto de Neurologia de Goiania. Ele apresenta um quadro agudo de diarréia e náuseas intensas.
De acordo com o boletim do hospítal, Cachoeira deu entrada com "taquicardia supraventricular e síncope, além de apresentar estresse acentuado, transtorno de conduta e reação mista depressiva". Ele hoje está fazendo exames cardiovasculares e hematológicos.
Cachoeira não pode sair de Goiania sem autorização da Justiça e está proibido de deixar o País. O seu passaporte foi entregue à Justiça Federal na última sexta-feira.
Parece que de nada valeu o dinheiro todo que este homem ganhou praticando a contravenção, através da exploração de jogos ilegais em Goiás e no Distrito Federal. Moço ainda, perdeu a saúde e a liberdade.
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