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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Aumentaram os problemas da Av.Maringá

              Estou acompanhando pela imprensa os poucos elogios e as muitas críticas que estão sendo feitos à chamada revitalização da Avenida Maringá. Moro do outro lado da cidade, no Jardim Petrópolis, na zona sul, mas tenho o hábito de todas as quintas-feiras ir à missa do meio-dia, na Igreja Rainha dos Apóstolos, na Tiradentes. Desta forma, uma vez por semana passo pela Maringá, praticamente de ponta a ponta. Acompanhei a reforma, as mudanças e já começo a perceber que algumas coisas feitas agora já se deterioraram. Como o asfalto e o piso do canteirinho central. Também percebo que a vida mudou completamente para quem trabalha ou mora na Maringá. E mudou para pior, lamentávelmente.
             O comércio começa a sofrer os mesmos prejuizos que sofreram os comerciantes da rua Duque de Caxias, em outra mudança feita pela última (ou penúltima, sei lá) gestão municipal. Com a proibição de estacionar no local, o movimento caiu verticalmente. A reclamação é geral. O maior exemplo foi o fechamento de um dos pontos mais conhecidos de Londrina no ramo de comida feita: o simpático "Bom Paladar". Quem é que nunca esteve por lá, para pegar uma daquelas delícias que a casa sempre ofereceu aos seus clientes. A maionese ou o salpícão eram "de comer de joelhos". Nos domingos, então, as pessoas iam chegando, estacionando e até batendo um papo, à espera de um bom prato. Acabou o estacionamento, acabou o movimento e acabou o "Bom Paladar", que fechou as portas do tradicional ponto e foi funcionar em outro endereço.
              Na Maringá, está ocorrendo a mesma coisa. Eu tinha o costume de dar uma paradinha numa casa comercial da rua (nem vou falar o nome da loja para o proprietário não ficar desanimado), mas depois que colocaram o canteirinho e proibiram o estacionamento, não parei mais no local.

Foto JL
            A situação é absurda. Passe por lá e veja você mesmo. A calçada, que antes era dos pedestres, agora pertence aos veículos, que estacionam nos recúos dos prédios, cada vez em maior número. Na verdade, os veículos ficaram com todo o meio da rua pra eles e agora também com boa parte das calçadas. Ao transito motorizado, tudo. Já aos pedestres, eles que se cuidem para não serem atropelados em cima das calçadas. E o risco é muito grande.
               Nós que esperávamos ver uma via revitalizada, estamos vendo agora um número muito maior de problemas. E dizem que mais de R$ 1,5 milhão foi gasto nesta obra, que o Ippul agora está reavaliando. Agora é tarde.

             

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