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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A guerra da Copa Sul-Americana

       O jogo do Palmeiras na Colômbia foi tranquilo, mas o que aconteceu no Paraguai, na vitória do Cerro Porteño sobre o Colón, da Argentina, por 2 a 1, teve características de de uma verdadeira guerra. Um razoável número de torcedores  argentinos, provocou um grande tumulto no Estádio La Olla (Assunção), e o jogo ficou parado por mais de 20 minutos.
       O Colón, que havia perdido em casa por 2 a 1, fez um gol logo de cara, através Gigliotti. Mas o Cerro reagiu, empatou com Nanni e chegou a vitória com Julio dos Santos, ex-jogador do Atlético Paranaense. Mas foi um lance polêmico, porque um zagueiro argentino tentou evitar o gol, metendo a mão na bola. O árbitro chegou a marcar penalti, mas alertado pelo bandeirinha voltou atrás e  confirmou o gol.


        Apesar da legalidade do gol, os torcedores argentinos iniciaram uma grande confusão, "encarando" os afcionados paraguaios e a polícia local, que disparou tiros com balas de borracha. Alguns jogadores do Colón se meteram na briga, e o goleiro Pozo chegou a agredir um policial com pontapés. Trinta e oito pessoas foram presas.
         No reinício da partida, Pozzo e seu companheiro Caire foram expulsos. O Colón terminou o jogo com apenas nove jogadores e ainda com um jogador de linha atuando no gol. Desta forma, ficou fácil para o time dirigido por Jorge Fossati (ex-Inter) garantir a classificação para as quartas-de-final.

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