Ouvi agora há pouco, no programa Bate Bola da Paiquerê, a palavra de Gilberto Ponce, presidente do Cincão Esporte Clube, que teve o seu tapete puxado pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva e perdeu o direito de disputar a Primeira Divisão Paranaense no ano que vem.
Me pareceu muito equilibrado, inclusive reconhecendo que seu clube errou ao escalar um jogador que não estava devidamente em condições. Ponce disse que o trabalho vai continuar e que o Cincão continua disposto a ser um grande clube.
Achei muito bonita a posição do presidente Ponce (foto), mas tenho minhas dúvidas quanto ao futuro do Cincão. Uma derrota como esta quebra o ânimo de qualquer um e até as condições de conseguir apoio financeiro vão diminuir. Já começo a duvidar que aquela excelente idéia de construir um estádio na zona norte da cidade seja concretizada.
O que me deixou mais "cabreiro" em toda esta história é o fato do assunto somente ter sido decidido agora, depois que o campeonato acabou há muito tempo. Alguns detalhes me pareceram suspeitos, como o fato do Nacional de Rolândia ter sido defendido pelo advogado Hélio Cury Filho, que é filho do presidente da Federação Paranaense. Estas coisas sempre influem em decisões polêmicas.
A decisão também me pareceu nitidamente "conveniente". Foram tirados somente os pontos necessários para jogar o Junior Team para trás do Nacional, com o aparente cuidado de não empurrar o JR para a Terceira Divisão.
Acho que a obrigação agora fica com o pessoal de Rolândia, que terá que montar um bom time, já que fez tanta questão de conseguir a vaga. Só não vamos aceitar que o Nacional entre na Elite com um time fraco e no fim do ano volte para a Segundona.
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