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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Salve salve, Corinthianos !

        Abro o a quinta-feira felicitando os corinthianos pela conquista do tão sonhado título da Copa Libertadores da América. Acabou o sufoco, o Timão já tem o título que lhe faltava. E não há como contestar a legitimidade da conquista. Não houve gol impedido, ninguém do Boca foi expulso, enfim, tudo correu dentro da legalidade, noite passada no Pacaembu. Ganhou quem somou mais méritos na verdadeira "briga" que foi a decisão de ontem. Sobrou raça, garra, valentia, vontade de ganhar e todos os demais atributos que um guerreiro precisa ter para ser vencedor. Na verdade, não assistimos um grande jogo, mas vimos uma grande briga.


         O técnico Tite acertou quando disse que o Corinthians não tinha que mudar nada para o jogo decisivo. E realmente não houve mudança. O Timão continuou jogando feio, sem talento e sem brilho. Mas continuou ganhando, como fez durante todo o torneio. E levou o "caneco".  Tentei me lembrar de uma grande partida do Corinthians nesta Libertadores. Não consegui. Do jeito que começou a competição, o time terminou.
          Mas o técnico Tite errou, quando disse nas entrevistas antes do jogo que não acreditava em sorte. "Sorte não existe" - afirmou. Mas ficou provado que o técnico corinthiano é um homem de muita sorte. Logo ele, que nega a existência da sorte. Que ironia. No próprio jogo de ontem, o Timão foi extremamente bafejado pela sorte. Os desfalques argentinos, a contusão do goleiro Orión e, sobretudo, os gols. Foi sorte demais. No primeiro, Danilo deu um "coice" na bola, e ela caiu no pé de Emersom: 1 a 0. No segundo, o zagueiro Schiavi se vestiu de Papai Noel e deu um presente ao "sortudo" Emersom:  2 a 0.
          Eu sei que alguns alvinegros vão continuar dizendo que sou anti-corinthiano, etc. Mas não posso ficar calado, simplesmente batendo palmas. Os torcedores tem mesmo que aplaudir tudo o que aconteceu, de bom e de ruim. Mas eu não. Faço questão de morrer abraçado com a verdade. E, na verdade, o espetáculo apresentado por Corinthians e Boca Juniors tecnicamente foi lamentável. Nunca tivemos outra final de Libertadores com nível tão baixo.  E quem achar que estou errado, que me aponte um  (só um) lance realmente de elevada técnica.  Foi um "peladão".
           Melhor que a sorte tenha ficado do lado brasileiro do que do lado argentino. E quero reforçar o meu abraço aos tantos amigos corinthianos que tenho. Meu pai era corinthiano. Tenho um filho corinthiano. Tudo gente que eu amo e que escolheu este clube para torcer. Imagino a alegria de alguns acompanhantes do blog, como o grande amigo Hamilton Nassif, o não menos amigo Muraska e vários  outros. A todos eles os meus parabéns.

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