Mas os brasileiros têm um grande coração e já estão ajudando. Mais de 1.600 já regularizaram seu status no Brasil, e pelo menos 800 já arranjaram emprego, especialmente na construção civil, em São Paulo, Rondônia, Pará e Brasília.

Dez destes haitianos vão viajar um pouco mais, pois estão sendo contratados por uma indústria de massas ("Massas Romena") de Gravataí, na grande Porto Alegre. O diretor industrial da empresa, Alexandro Rosa, viajou hoje para Brasiléia, para buscar os trabalhadores, que vão ficar a 5.960 quilômetros do Haiti, sua terra natal, mas que dentro de 90 dias estarão com carteira assinada e até com o direito de usar o SUS (Sistema Único de Saúde). O salário inicial será de R$ 700 por mês.
O maior problema, é que os haitianos não falam português. Eles falam a língua deles, o creole, e quase todos falam o francês. Alguns falam o espanhol e o inglês. Todos eles sonham em fugir da pobreza e da fome, com as quais convivem há dois anos, desde que um terremoto devastou a nação mais pobre das Américas.
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