Ontem escrevi sobre a ausência de carnaval em Londrina, e hoje leio no Jornal de Londrina uma matéria sobre um carnaval diferente que o Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura) tenta promover em cantos isolados da Cidade. É sem dúvida um tímido recomeço, que fica longe da verdadeira filosofia carnavalesca, mas que merece aplausos pela iniciativa cultural. Pelo menos, nossas crianças ficarão conhecendo um pouco mais sobre esta que é a maior e mais alegre manifestação do povo brasileiro.
Vejo que estão buscando patrocinadores para ampliar o movimento, mas acho que não é por aí. Aliás, aqui em Londrina não se faz nada sem primeiro pedir patrocínio. O carnaval não precisa necessáriamente de dinheiro que venha de fora. Ele nasce dentro das pessoas. O dinheiro só é necessário para os desfiles e a montagem das escolas de samba. Mas para o carnaval de rua a que me refiro com maior ênfase, este só é preciso alegria, disposição, espírito festivo. Homens e mulheres se vestem com trajes do sexo oposto, ou de palhaços, de reis ou de princesas, tudo com as roupas velhas que todos têm em casa. Uma máscara engraçada pode dar um toque especial.
E depois é só sair por aí cantando; "Esse ano não vai ser/ Igual aquele que passou/ Eu não brinquei? Você também não brincou... "
Quem sou eu
- Flavio Campos
- Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.
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