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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

  
MAIS UM GOLEIRO NEGRO
        Foi muito bom  ver a Seleção Brasileira entrando em campo, ontem na Argentina, com um goleiro negro. A imagem de Jefferson (foto) me trouxe de volta à cabeça todo o longo tabu que perseguiu os goleiros negros durante mais de 50 anos. A história começou com Barbosa, goleiro da Seleção de 50 no Maracanã. Supostamente, ele falhou nos gols que levaram o Brasil à mais dolorosa derrota de todos os tempos. O Uruguai perdia por 1 a 0, mas virou o placar para 2 a 1, levou o caneco e deixou todos os brasileiros chorando.
         Foi suficiente para que alguém  decidisse  que nenhum outro negro vestiria a camisa número 1 da Seleção, em Copas do Mundo. E foi assim  por 50 anos. Na Copa de 54, o goleiro foi Castilho; em 58  e 62 foi Gilmar; em 66, Manga; em 70, Felix; em 74 e 78, Leão; em 82, Valdir Peres; em 86, Carlos; em 90, 94 e 98, reinou Taffarel; e  em 2002, jogou Marcos. E só em 2006 o Brasil voltou a ter um goleiro colored, quando Dida foi escalado por Parreira como titular.  E o Brasil perdeu.  Na última Copa jogou o "branco" Julio Cesar. E agora, que será o camisa 1 do Brasil no Maracanã. Um branco ou um negro?

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