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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Morre Maria Esther Bueno !


                                     

             O Brasil está triste.  Aos 78 anos,  morreu Maria Esther Bueno, maior nome do país na história da tenis, e que atuou recentemente como comentarista no canal SporTV.  Ela foi vitimada por um câncer, no Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

               Natural da capital paulista, Maria Esther teve um tumor no lábio diagnosticado no ano passado. Após passar por tratamento, seu quadro apresentou evolução. No entanto, voltou a ser internada em maio e, conforme os exames realizados, o câncer havia se espalhado pelo corpo.
                   Lenda do Brasil no tênis, Maria Esther teve 19 conquistas de Grand Slam em sua carreira, totalizando 62 títulos como profissional e 589 na carreira. O de maior destaque foi o primeiro de simples em Wimbledon (1959), quando tinha somente 19 anos de idade. O apelido de "bailarina do tênis" surgiu naquela época, por parte dos jornais ingleses, que destacavam a beleza plástica dos movimentos da tenista. 
                  Após seu primeiro título de Grand Slam, Maria Esther foi recebida com honras pelo então presidente Juscelino Kubitschek, no Palácio das Laranjeiras, no Rio, cidade que ainda era capital da república naquela época.

                           A tenista repetiria o feito em Wimbledon por mais seis vezes, tendo conquistado, ao todo, três títulos na modalidade simples (1959, 1960, 1964) e mais quatro nas duplas (1958, 1960, 1963 e 1965). Outra conquista de destaque de Maria Esther foi Roland Garros: a brasileira levantou os títulos de duplas e duplas mistas em 1960. O protagonismo levou a tenista a integrar o Salão da Fama do Tênis em 1978. Um dos segredos do sucesso nas quadras foi a velocidade que empregava em seus saques. Em entrevista ao jornal O Globo, em 1999, Estherzinha lembrou como desenvolveu a potência em seus golpes.
                 "Acho que era por eu só treinar com homens que a velocidade da minha bola era muito grande. As pessoas comentavam que eu não fazia esforço para golpear a bola" - recordou Maria Esther.
                      Outro destaque da carreira da tenista foi a decisão do US Open em 1964. A brasileira superou a americana Carole Caldwell Graebner em 19 minutos, entrando para o Livro dos Recordes. " Foi muito rápido. Você vê hoje em dia, um ponto demora 10 minutos, e comigo, o jogo inteiro foram 19 minutos. As memórias não poderiam ser melhores" — contou em entrevista ao SporTV.
  No total, foram 589 títulos. Profissionais: 62, com destaque para: Wimbledon (1959, 1960, 1964) e Aberto dos Estados Unidos (1959, 1963, 1964 e 1966). Venceu em duplas: Wimbledon (1958, 1960, 1963 e 1965), Aberto dos Estados Unidos (1960, 1962, 1966 e 1968), Aberto da Austrália (1960) e Roland Garros (1960). Em duplas mistas: Roland Garros (1960).  Primeiro título de simples em Grand Slam: Wimbledon (1959), aos 19 anos.  Último título internacional: Aberto do Japão (1974).  Número 1 do mundo: 1959, 1960, 1964 e 1966

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