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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 20 de maio de 2018

História da minha Pelotas 
       agora é Patrimônio Nacional


 
                             


                    Agora é oficial: desde 15 de maio, a história de Pelotas é patrimônio nacional. A minha cidade, que fica lá no litoral sul do Rio Grande do Sul,  foi tema de uma decisão inédita do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan): pela primeira vez, o órgão reconheceu, simultaneamente e em um mesmo lugar, um patrimônio material e um patrimônio imaterial.
                      O conjunto histórico formado pela Charqueada São João, pela Chácara da Baronesa (onde fica o Museu da Baronesa), pelo Parque Dom Antônio Zattera e por quatro praças, além de edificações de seu entorno, estão protegidos pelo governo federal. O tombamento ocorreu no mesmo dia em que o conselho do Iphan, composto por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil registrou a tradição doceira da região como patrimônio imaterial.

                     A resolução parte do argumento de que a produção de doces tem relação direta com a história da cidade e a economia do charque, que marcou o município entre o fim do século 18 e o começo do século 20. O reconhecimento tem como objetivo preservar tanto os prédios históricos — alguns deles já eram protegidos em nível municipal, estadual ou mesmo federal — quanto a tradição doceira que virou marca registrada de Pelotas e de municípios vizinhos.

                         "A economia da cultura vem se desenvolvendo no município nos últimos anos, e a gente aposta muito nisso. Tem um potencial para ser explorado. Tenho esperança de que, com esse novo tombamento, a gente consiga o recurso para os prédios históricos da cidade" — comentou a prefeita Paula Mascarenhas.

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