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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

   Os homens vão desaparecer. Mas 
    ainda vai demorar muito. Confira



                      O cromossomo Y, responsável pelo desenvolvimento das propriedades sexuais masculinas, vai desaparecer. Mas os homens podem ficar descansados, porque isso só acontecerá dentro de 4,5 milhões de anos.
Segundo um novo estudo de pesquisadores da Universidade de Kent, no Reino Unido, o sexo masculino tem os dias contados. Ou melhor dizendo, os milhões de anos.
De acordo com o estudo, a extinção está ocorrendo lentamente, mas de forma notória, pois há uma crescente falta do cromossomo Y, explica o geneticista Darren Griffin, um dos autores do estudo.
Com este problema, ao contrário de outros grupos de genes que vêm aos pares, as células humanas contêm apenas um cromossomo Y. Este é o motivo pela qual o cromossomo não pode ser submetido à recombinação genética que ocorre em cada nova geração, o que leva à eliminação de mutações que afetam os genes.
Como resultado, o genoma do sexo masculino – sua sequência de DNA – entra em degradação com o tempo, desaparecendo do genoma.
No entanto, o estudo revela também que o próprio cromossomo gera mecanismos que podem desacelerar este processo. De acordo com dinamarqueses, no cromossomo Y ocorre um processo ativo de amplificação quando aparecem várias cópias de genes responsáveis pelo funcionamento de órgãos sexuais masculinos.
Além disso, o processo de degeneração é também desacelerado pelas estruturas incomuns de palíndromo – sequências de nucleotídeos que podem ser lidas para a frente ou para trás. Caso um gene fique danificado, o palíndromo se recupera, “copiando” a informação da metade preservada.
O artigo destaca que, mesmo que o cromossomo Y desapareça completamente, o gene SRY que determina o desenvolvimento dos genitais masculinos, pode se transferir para outro cromossomo que, por sua vez, com o tempo também terá uma falta de recombinação.

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