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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

ATÉ PARECE COISA DE EXTRATERRESTRE !



                 Se não fosse por aquele ser humano admirado com o que estava vendo, você saberia que essa foto foi feita na Terra, e não é uma ilustração de algum filme de ficção científica ou algo assim? Provavelmente não.


             A imagem foi feita pelo fotojornalista Christopher Michel em uma recente viagem à Antártida. Ele tirou a foto apenas a um quilômetro do Polo Sul, enquanto vagava pelo gelo com a Antarctic Logistics and Expeditions, uma empresa que auxilia visitas científicas e turísticas durante o breve verão do continente.
             O fenômeno mostrado na imagem parece extraterrestre, mas não é. Ele é conhecido como parélio, e acontece quando há cristais de gelo no ar. Esses cristais podem ocorrer em nuvens cirrus, ou no caso de um lugar frio e seco como a Antártica, eles podem ser suspensos no ar perto do solo.
                  Os cristais são pequenos hexágonos que tendem a flutuar horizontalmente. Nessa posição, eles refratam a luz, o que faz parecer que há outros dois pequenos sóis em volta do sol verdadeiro. Quando os cristais são mais verticais, eles criam uma auréola em torno do sol.
                    No caso da foto, a atmosfera estava cheia de cristais tanto na vertical quanto na horizontal, o que tornou possível a espetacular imagem que vemos.  A sensação retrô causada pela imagem é proposital. Segundo o site Earther, Michel se inspirou em uma foto de 1986 da primeira caminhada terrestre não assistida para o Polo Sul. Essa própria expedição inspirou-se na viagem de Robert Falcon Scott ao Polo Sul em 1912 – naquela ocasião, o grupo de cinco pessoas chegou a seu destino, mas pereceu em sua caminhada de retorno.
              “Michel conheceu Robert Swan, um dos viajantes de 1986, bem como Ghazala Ahmad-Mear, esposa de Roger Mear, outro dos viajantes do grupo de 1986, na Antártida. Swan e Ahmad-Mear estavam lá para refazer a caminhada de mais de 1.000 km até o Polo Sul” _ diz o texto do site.
              

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