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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 21 de outubro de 2017

 O delegado famoso 
que virou presidiário



       A vida de Omar Abud, 50 anos, um dos mais conhecidos delegados gaúchos, virou de cabeça para baixo. O policial passou de um lado das grades para outro, em questão de meses. Está preso no xadrez do Grupamento de Operações Especiais (GOE) no segundo andar do Palácio da Polícia, a sede da Polícia Civil gaúcha, em Porto Alegre, condenado a 32 anos de reclusão por integrar organização criminosa e lavar dinheiro.

                    Chefiou no início da carreira as principais delegacias especializadas do Rio Grande do Sul, como as de Roubos, de Capturas e Furto de Cargas, entre outras. Peregrinou também pelas principais DPs de bairros, onde, de acordo com seus amigos, era temido.
                       A reviravolta na trajetória de Abud começou em fevereiro, quando foi preso na Operação Financiador, deflagrada pelo Ministério Público e Corregedoria da Polícia Civil. A investigação tinha como alvo integrantes de uma facção criminosa, os Bala na Cara, que utilizaram um mercado em Alvorada como fachada para lavar dinheiro e repassar mercadorias roubadas. A apuração apontou que Abud e outro policial civil, o comissário Luís Armindo Gonçalves, financiavam uma quadrilha especializada em estelionato e roubo de cargas. A denúncia apresentou comprovantes de repasses de valores pelos policiais para que os crimes continuassem e eles conseguissem lucros em cima destes valores. Os financiamentos seriam por meio de intermediários — alguns deles, familiares dos policiais — para dificultar o rastreamento.


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