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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A fase está ruim mesmo. Vejam como o 
 Coritiba perdeu também o título Sub-20



             Indio abrindo o placar, jogo terminando em 1×1, decisão por pênaltis… Eram muitas coincidências, mas não veio a última – a vitória nas penalidades. Após um empate no tempo normal, o Coritiba perdeu o título brasileiro sub-20 para o Cruzeiro em pleno Couto Pereira. Um duro golpe para a garotada coxa, que deverá ser utilizada em breve pelo técnico Marcelo Oliveira entre os profissionais.
Os meninos do Coritiba viraram nas últimas semanas os “queridinhos” da torcida. Afinal, o futebol apresentado por eles é mais animador que o do time principal, e por isso muita gente foi ao Couto Pereira torcer pela garotada, mesmo sendo no meio da tarde de um dia útil. Sem Sandro Forner no banco, já que o técnico foi excluído na partida de ida, quem comandava o Coxa era Mozart, o ex-volante que chegou à seleção brasileira.
              E os donos da casa jogavam com o regulamento embaixo do braço. Afinal, o empate daria o título ao Coritiba, que preferia deixar o Cruzeiro com a posse de bola, enquanto buscava espaços para contra-atacar. Com isso, a Raposa se movimentava bastante no campo ofensivo e até arriscava, principalmente com Marcelo e Thonny Anderson.
                   Já o Coxa ia apenas na boa, inclusive diminuindo muito o avanço dos alas Marcos Moser e Leo Andrade. Mas quando chegou, foi para abrir o placar. Aos 36 minutos, o cruzamento para a área foi apenas desviado por Vitor Eudes. Gustavo Mosquito tentou, mas o gol foi de Índio – camisa 9 como o xará campeão brasileiro de profissionais em 1985.
                Em vantagem, o Coritiba seguiu no mesmo ritmo até o final do primeiro tempo – se proteja na defesa e arriscava quando era possível. Na etapa final, não haveria porque mudar, inclusive pelo nervosismo dos mineiros, que já não conseguiam ameaçar o gol de Arthur. Ainda havia o inimigo invisível do Cruzeiro, o tempo.
               Com o passar do jogo, o Coxa foi ficando mais atrás, sem ter a posse de bola. Para a Raposa, empatar era ganhar duas chances de lutar pelo título: pelo empate, que levaria a decisão para os pênaltis, ou pela vitória. Por isso, a pressão começou. Era desordenada, mas com perigo quando a bola passava pelo habilidoso Thonny Anderson.
            E o jogo ficou igual aos 18 minutos, quando Marcelo cruzou e Jonata se antecipou à marcação para marcar. E aí foi o Coritiba quem sentiu o golpe. A ponto de, minutos depois do gol, Jonata ter mais uma chance clara. Demorou para o time coxa  se recuperar e voltar a jogar, isto já na reta final da partida. Mas era um momento em que os dois times tinham um olho no jogo e outro na decisão por pênaltis, que acabou se confirmando. Não sem sustos, pois no último lance da partida Arthur teve que fazer um milagre no chute de Victor Luiz.

A decisão nos penaltis

Na hora da verdade, pressão gigante para iniciantes no mundo da bola. O Cruzeiro começou com Nickson, e o filho do ex-meia Jackson marcou. Mosquito, o melhor jogador da competição, parou em Vitor Eudes. Vander foi o seguinte e fez 2×0. Romeu cobrou com estilo e fez o primeiro coxa. Cesinha deslocou Arthur e manteve a vantagem. Thalisson Kelven bateu forte e marcou. Marcelo, destaque do jogo, fez 4×2. Obrigado a marcar, Fernandinho não desperdiçou. E Thonny Anderson mandou longe. Júlio Rusch bateu o último da primeira série e deixou tudo igual.
Nas cobranças alternadas, Márcio iniciou colocando os mineiros em vantagem. O zagueiro Fernando Dinis cobrou alto e empatou. Foi então a vez de Victor Luiz, que mandou para fora. E Romércio acabou jogando nas mãos de Vitor Eudes. Segue a agonia. Gustavo Rissi fez a oitava cobrança do Cruzeiro. Vitor Carvalho chutou no meio, 6×6. Lucas Soares, gol do Cruzeiro. Marcos Moser acabou perdendo e a Raposa calou o Couto.
Renda: R$ 62.690,00
Público pagante: 5.078
Público total: 5.841

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