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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

    Uma árvore por 
    veículo vendido

                         (  Em Londrina existe esta lei ?  )



                                  Um projeto que tramita na Câmara Municipal de Porto Alegre determina que, a cada veículo vendido pelas concessionárias, uma árvore nativa seja plantada pelas revendedoras. Conforme o autor, vereador Marcelo Sgarbossa (PT), a proposta busca neutralizar as emissões de CO2 e outros gases que contribuem, por exemplo, para o efeito estufa.
                          Segundo o texto apresentado no Legislativo, o plantio das árvores nativas poderá ser executado pela própria concessionária ou por cooperativas, organizações não governamentais e empresas privadas habilitadas pelo executivo municipal, de acordo com Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU). O vereador afirma que se inspirou em leis de outras duas cidades — Londrina (PR) e Manaus (AM). Mas desconheço que exista esta lei, aqui  em Lodrina. E se existe, não é respeitada !
  "Tem um fato de redução efetivo do dióxido de carbono e o gesto simbólico do plantio de uma árvore. Não sei se está funcionando (em Londrina e Manaus), são dois exemplos distantes. Mas não consigo achar um grande obstáculo para não funcionar, a não ser má vontade ou falta de fiscalização. Não estamos propondo algo absurdo" — explica o parlamentar.

Fernando Esbroglio, presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv/Fenabrave-RS), discorda. Ele acredita que a medida encareceria o veículo, e o custo do vegetal seria repassado aos compradores.  " É uma manobra populista para onerar o consumidor final, porque quem vai ter de pagar a árvore é o consumidor. Quem vende os carros não vai tirar do bolso mais um gasto que não tem cabimento. Já não chega a crise e a dificuldade de vender que temos. Ainda vai aumentar o nosso custo?  Se eu tiver que comprar um carro, vou comprar onde não tem essa lei. Por que Porto Alegre tem de onerar ainda mais o cidadão? — questiona.

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