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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 9 de setembro de 2017

O mundo morrendo de 
  medo Furacão Irma



              Depois de causar a morte de ao menos 23 pessoas em ilhas do Caribe, o furacão Irma chegou à costa norte de Cuba e avança a caminho da Flórida, nos Estados Unidos. No Estado americano, a borda externa do furacão já causa fortes chuvas e ventania.

       O fenômeno é o mais potente registrado no Atlântico na última década: neste sábado, ele continua percorrendo a ilha cubana, de onde mais de um milhão de pessoas foram evacuadas. Segundo o Centro de Furacões dos EUA, o Irma perdeu força e foi rebaixado para a categoria 4, um ponto menor que a escala anterior.
            Apesar do pequeno enfraquecimento, ele segue causando chuvas torrenciais e enchentes em áreas costeiras. Em entrevista à rádio Cadena Agramonte, a governadora da província cubana de Camagüey, Isabel González Cárdenas, afirmou que a tempestade já causou estragos em quase todas as cidades da região.
                  Algumas comunidades ficaram sem eletricidade e o contato com aldeias em áreas remotas está se tornando cada vez mais complicado, explica o Will Grant, correspondente da BBC em Havana.
              Já na quinta-feira, o governo cubano começou a evacuar a população que vive em áreas de alto risco, principalmente nas províncias do centro e do leste da ilha, áreas próximas à rota do furacão.
                    Segundo a agência de notícias AFP, a operação afetou cerca de um milhão de pessoas. Entre elas, havia ao menos 51 mil turistas, incluindo 36 mil que estavam hospedados nas minúsculas ilhas de Cayos do Norte.
                 Escolas e empresas fecharam as portas. Segundo a agência Reuters, voos domésticos foram cancelados e os aeroportos também pararam de operar voos internacionais.


            O Irma também já tem causado fuga em massa da Flórida, nos Estados Unidos, onde o furacão deve chegar na manhã deste domingo. As autoridades da região ordenaram a evacuação de quase seis milhões de pessoas cujas casas estavam em situação de risco.
          Segundo Brock Long, diretor da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema, na sigla em inglês), o furacão Irma "vai devastar os Estados Unidos, tanto a Flórida, quanto outros Estados próximos".
               Autoridades têm insistido em que a população não ignore as ordens de evacuação - a Flórida já começou a sentir os efeitos neste sábado, como chuva forte e ventos.

               "O tamanho do furacão é enorme", disse Rick Scott, governador da Flórida, na quinta-feira. "Ele é maior que o nosso Estado e pode ter um impacto mortal em ambas as costas. Estamos ficando sem tempo. Se alguém está em uma zona de evacuação, precisa partir agora".    Ele completou dando um recado à população: "Lembre-se que uma casa é possível reconstruir, uma vida não".
         Já o prefeito do condado de Miami, Carlos Gimenez, afirmou que a evacuação "não tem precedentes", e que mais de 650 mil pessoas abandonaram a cidade nas últimas horas.
           Havia longas filas para comprar garrafas de água e abastecer carros em postos de combustível e em mercados.
                   O aeroporto internacional de Orlando anunciou que vai suspender os voos comerciais neste sábado, a partir das 18 horas de Brasília - 17h no horário local. Muitos turistas já sofreram com cancelamento de voos e tiveram que permanecer na região.
                De acordo com as autoridades, a rota do Irma deve passar pelas propriedades do presidente dos EUA Donald Trump na Flórida.
                  Segundo relatório da empresa de seguros Swiss Re, o condado de Miami cresceu tanto nos últimos 25 anos que, se o Irma fosse do mesmo tamanho que o furacão Andrew em 1992 - o que deixou 26 mortos e 250 mil sem-teto apenas na Flórida - as perdas econômicas com os danos atingiriam um valor de até R$ 185milhões.  O furacão Andrew causou prejuízo de R$ 80 milhões, em valores atualizados.

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