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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

domingo, 11 de junho de 2017

O drama do menino goiano





                     Os pais do menino Augusto Batista Godinho Martins, de 8 anos, lutam há dois anos para conseguir arrecadar R$ 180 mil para pagar o tratamento do filho com células-tronco na Tailândia. A criança, que mora em Anápolis, a 55 km de Goiânia, tem toxaplasmose congênita e nasceu com sequelas, como limitação dos movimentos, baixa visão e apenas uma parte do cérebro.

Desde então, a família faz diversas ações, como rifas, bazares, almoços beneficentes, para arrecadar dinheiro para custear a viagem e o tratamento. Eles já conseguiram pouco mais da metade do valor, mas ainda faltam R$ 80 mil.
“Toda ajuda é válida, qualquer tipo, independente de ser dinheiro ou algum produto para a gente rifar, até mesmo participando das campanhas que fazemos”- disse o pai de Augusto, Valdir Martins da Silva Júnior.
A mãe da criança, a fisioterapeuta Anna Paula Batista, conta que pegou toxaplasmose na gravidez. “No meu caso, foi por consumir carne crua. No aniversário do meu sobrinho, comi um quibe cru e estava contaminado”- disse.
O menino tem apenas 40% de massa encefálica, não anda, não fala e tem apenas 15% da visão de um olho. Augusto tem acompanhamento médico na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), mas a família tenta um tratamento com células-tronco para que ele tenha mais qualidade de vida.
“Já entrei na Justiça para conseguir ajuda para esse tratamento. No Brasil, dizem que esse tipo de tratamento ainda não está legalizado e já tivemos notícias de casos de sucesso do uso de células-tronco na Tailândia e queremos essa melhora para ele”- disse a mãe.
O Ministério da Saúde informou que não existe programa no Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar pacientes no exterior e que a família deve procurar os Centros Especializados em Reabilitação do estado.
Diante disso, os pais acreditam que a terapia no exterior é o que o filho precisa para conseguir se desenvolver um pouco mais. “Eles [médicos estrangeiros] me deram 99% de chance de uma melhor qualidade de vida para ele, qualidade motora, desenvolver melhor a visão”- disse a mãe.

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