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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

"Sobrou" para o paranaense
            Ricardo Barros




                Um dos poucos políticos paranaenses que vem se destacando neste Governo Temer, o ministro da Saúde Ricardo Barros (ex-prefeito de Maringá) começa a figurar na lista de "suspeitos". Tudo porque comprou, em 2014, 50% de um terreno em Marialva (PR) que custou R$ 56 milhões. Na época, ele era secretário de Indústria e Comércio do Paraná e, ao se candidatar a deputado, declarou possuir bens no valor total de R$ 1,8 milhão. 
A engenharia financeira que ele utilizou para conseguir bancar a compra foi bastante incomum. O então secretário declarou ao jornal Folha de São Paulo ter pegado um empréstimo de R$ 13 milhões com a empresa que comprou a outra parte do terreno, a Paysage. Segundo o ministro, o empréstimo foi quitado com a venda de duas microempresas de sua propriedade criadas em 2013 e 2014. 
              Para completar o enredo, em 2015, os antigos proprietários do terreno cobraram na Justiça uma dívida de R$ 7,5 milhões dos compradores. A Paysage também se repsonsabilizou pelo pagamento desse valor. A partir de 2016, Barros passou a aparecer em documentos como 'fiador' e não mais como 'proprietário’ do terreno. 
             Antes disso, em 2015, já eleito deputado, Barros apoiou uma emenda que previa a construção de uma rodovia que passaria a três quilômetros do seu terreno. 
                Barros diz que não houve irregularidade no negócio do terreno e que o apoio à construção da estrada se deu “pela importância da obra viária para a região”. A obra, no entanto, ainda não saiu do papel. No local do terreno, foi implantado um condomínio e 60 lotes já foram vendidos.
               De qualquer forma, o nome do ex-prefeito maringaense passos a ser mais um alvo da desconfiança dos brasileiros. Fica marcado. Afinal, nosso povo não aguenta mais tantos negócios nebulosos. 

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