Lateral-esquerdo reserva de Nilton Santos na campanha da Copa do Mundo de 1962, Altair tem sofrido com a burocracia e também com o mal de Alzheimer. Quarto jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense, ele não recebeu três pensões que teria direito - uma dele mesmo, outra da mulher, que morreu em 2009, e a última do governo federal, que paga uma aposentadoria aos campeões mundiais. O motivo é desolador: por causa do estágio avançado da doença, ele não consegue assinar o próprio nome.
Com a camisa do Fluminense, Altair foi três vezes campeão carioca (1959, 1964 e 1969) e duas campeão do Torneio Rio-São Paulo (1957 e 1960). Apesar dos 551 jogos, marcou apenas três gols pelo Fluminense. Na Seleção, foram 22 atuações e duas participações em Copas do Mundo (1962 e 1966).
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