Quem sou eu

Minha foto
Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

  Sozinho, Papa rezou em celas 
     subterrâneas, onde presos
    morriam de fome e de sede !




                          O papa Francisco realizou nesta sexta-feira uma das visitas mais esperadas de sua viagem à Polônia: a ida aos campos de concentração nazista de Auschwitz e Birkenau, símbolos de horror da Segunda Guerra Mundial e palco da morte de milhões de judeus.

                         Em espanhol, o líder católico escreveu uma mensagem no "Livro de Honra" às vítimas. "Senhor, tende piedade do teu povo! Senhor, perdoa tanta crueldade" - escreveu o Pontífice, de acordo com informações do Museu Memorial de Auschwitz.

                          A viagem, feita em grande parte a pé pelo sucessor de Bento XVI, foi realizada em silêncio. Francisco orou sozinho por diversas vezes (foto)  e parou por alguns minutos perante ao Bloco 11 de Auschwitz, considerado o "Bloco da Morte" dos judeus presos pelos nazistas. No local, há também a cela do mártir franciscano Maximiliano Kolbe, que trocou sua vida para que os militares de Adolf Hitler poupassem uma família de judeus.

                         Kolbe foi beatificado por Paulo VI em 1971 e canonizado por João Paulo II em 1982. Em frente ao muro da morte, onde os presos eram executados, Francisco acendeu uma lâmpada a óleo para homenagear as vítimas e que ficará como um presente de Francisco ao complexo.
O Papa ainda encontrou um grupo de sobreviventes do Holocausto, em momento  repleto de emoção, com troca de abraços e de algumas palavras. Um dos sobreviventes deu de presente para Jorge Mario Bergoglio uma pequena vela, que o argentino acendeu em frente ao chamado "muro do fuzilamento".

                        Assim que terminou a visita em Auschwitz, o papa foi ao campo de Birkenau, onde voltou a rezar em silêncio diante das lápides que lembram as vítimas do Holocausto de todas as nações.  

                          Após a visita ao local, Bergoglio voltou para Cracóvia onde fará uma visita a um hospital pediátrico e depois celebrará a procissão da Via Crucis com os jovens da Jornada Mundial da Juventude. Francisco é o terceiro líder da Igreja Católica a visitar o local. Antes dele, o papa João Paulo II e Bento XVI fizeram viagens ao país como líderes da entidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário