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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

México combate o assédio
 sexual com 15 mil apitos



                 No início desta semana, 15 mil apitos foram distribuídos para as mulheres da Cidade do México como forma de se defenderem do assédio sexual. A medida, anunciada pela prefeitura como meio de alardear possíveis ataques, faz parte uma ação para erradicar a violência sexual em lugares públicos, como o metrô. 
                Com mais 8 milhões de habitantes, a capital mexicana registra altos índices de violência sexual contra mulheres. Em pesquisa recente, 72% das entrevistadas que residem na Cidade do México disse ter sofrido algum tipo de abuso. No país inteiro, essa taxa fica em 63%.
                Ligado à prefeitura, o Instituto das Mulheres divulgou uma nota explicando que o apito deve ser usado quando uma mulher se sente ameaçada, para desestimular o agressor a cometer abusos. O ruído do apito, que pode alcançar 700 metros, também serviria como alerta para as pessoas prestarem assistência à mulher que usou o aparelho.
                   Apesar do assédio disseminado, a distribuição dos apitos gerou críticas, inclusive entre as mulheres. Em um vídeo, a ativista Catalina Ruiz Navarro, fundadora de uma associação feminista, questiona: "E se não levo e apito e me abusam? O que acontece, foi minha culpa?".


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