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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Caça aos Racistas acaba
 prendendo um pedófilo





                     A investigação de injúria racial e de racismo cometidos contra a atriz Tais Araújo apontou que há um suspeito de envolvimento nos crimes no Rio Grande do Sul. Auxiliando a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro, a Polícia Civil gaúcha cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira — um em Cachoeira do Sul e outro em Porto Alegre.
 
                     Na Capital, a polícia foi até uma casa no bairro Rubem Berta, zona norte da Capital, onde deteve um suspeito, que foi levado para prestar depoimento, e apreendeu um notebook. William dos Santos Trisch, 27 anos, acabou sendo preso em flagrante por pedofilia após serem encontrados vídeos e fotos envolvendo crianças e adolescentes no seu computador.
 
        " A prisão não foi o objeto inicial, mas como foi encontrado vasto material de pedofilia, ele foi preso" esclarece o delegado Arthur Hermes, titular da DRCI-RS, que está ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
 
           Em Cachoeira do Sul, o alvo foi uma casa no bairro Bom Retiro. De acordo com Hermes, os equipamentos de informática da residência foram vasculhados, mas nenhum indício de envolvimento nos crimes de racismo foi encontrado. "Acreditamos que a rede de internet da dona da casa foi invadida, possivelmente de forma remota. Por isso, ela foi ouvida na condição de testemunha" —  esclarece Hermes.
 
            No país, a operação cumpre um total de 11 mandados de busca e quatro de prisão nos Estados do Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e São Paulo. Segundo nota da Polícia Civil do Rio, durante as investigações, os policiais descobriram que o grupo que insultou a atriz foi criado com o objetivo de praticar ataques racistas em perfis e páginas de redes de relacionamento, como Facebook, e contatos do aplicativo WhatsApp. O bando, de acordo com a polícia, incitava os ataques, criando grupos secretos e temporários na web. Também ensinavam maneiras de mascarar as conexões que usavam, para dificultar o rastreamento dos autores.
 
              O mesmo grupo teria cometido crimes contra outras pessoas, como a jornalista Maria Júlia Coutinho, conhecida como Maju, que apresenta a previsão do tempo no Jornal Nacional. No entanto, a investigação pode pedir punição apenas com relação aos crimes cometidos contra Taís, pois Maju não prestou queixa à polícia, explica o delegado gaúcha.
 
             " A partir das informações colhidas hoje (quarta-feira), vamos tentar traçar as conexões e de que forma o suspeito preso aqui em Porto Alegre e os outros investigados agiam" — afirma Hermes.
Conforme o delegado, o grupo pode responder por associação criminosa, injúria racial, racismo, quadrilha e invasão de dispositivo, entre outros, como pedofilia.
 
                 Vale lembrar que Taís Araújo teve o seu perfil no Facebook atacado na noite de 31 de outubro do ano passado, como mostra a foto que abre esta postagem. Ela reagiu e anunciou que levaria o caso à polícia. E levou mesmo !

Um comentário:

  1. Agora com Lula ministro e presidente de verdade, tudo será resolvido, não existirá racismo, a não ser contra os brancos que são as elites de pais, as vagas nas Universidades serão de 50% para a minoria, que são maioria negra, cotas em concursos, seja qual for.
    Mas sendo serio mesmo, depois que criaram tanto "estatutos" e beneficios para os negros, aumentaram o ódio entre os brasileiros, o sistema de cotas, por exemplo, é um ato racista.
    avanti

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