Uruguai e Itália campeões !
Os dois títulos mais importantes do Rio Open 2016, nas disputas individuais, foram conquistados por tenistas do Uruguai (masculino) e da Itália (feminino). A competição viveu um domingo de decisões.
Uma das estrelas deste Rio Open, a chuva não poderia deixar de dar as caras no momento mais importante do torneio. Depois de seis games disputados, o tempo ruim paralisou a decisão masculina entre o uruguaio Pablo Cuevas e o argentino Guido Pella, que ficaram mais de três horas esperando para o jogo voltar. Mais experiente, Cuvas levou a melhor no final das contas e conquistou seu título mais expressivo da carreira ao anotar 6/4, 6/7 (5-7) e 6/4, em 2h16m de duelo.
Além de comemorar sua primeira conquista de um ATP 500, Cuevas também poderá celebrar o fato de ser o melhor sul-americano no ranking. Ele vai saltar da 45ª colocação para a 27ª com os pontos somados no saibro do Jockey Club Brasileiro, ultrapassando o paulista Thomaz Bellucci, que até esta semana era o melhor representante da América do Sul no circuito. Por sua vez, Pella ganhará 29 lugares e será o novo 42 do mundo.
No feminino, decidido antes da chuva, a veterana italiana, acabou o jejum de quase três anos sem títulos da italiana Francesca Schiavone. Neste domingo, a tenista de 35 anos voltou a comemorar uma taça, conquistando o Rio Open ao derrubar a norte-americana Shelby Rogers com uma suada virada, definida depois de 1h47m de confronto, com parciais de 2/6, 6/2 e 6/2.
Separadas por apenas uma colocação no ranking, com Rogers ocupando um lugar à frente de Schiavone, atual 132 do mundo, as duas irão dar uma boa subida na lista da WTA. A italiana, que levou uma premiação de US$ 43 mil e 280 pontos pelo título, vai voltar ao top 100 (na 94ª posição). Já a norte-americana saltará para o 108º posto com o vice-campeonato.
Mas bonita mesmo foi a festa que Schiavone fez na quadra, ao final do jogo. Agradeceu em português, riu o tempo inteiro e deu um banho de champanhe em todo o mundo que estava por perto. Acho que nunca vi no tênis alguém ficar tão contente com uma vitória.
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