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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

  A famosa "São Silvestre"
 também não é mais aquela






        Não sei o que está havendo com o Brasil. Parece que o povo perdeu o ânimo pra tudo. Será consequência da crise ? Justamente agora, que estamos entrando no ano dos Jogos Olímpicos realizados em nossa terra, sinto um esfriamento geral no nosso esporte. E a realização da Corrida de São Silvestre, agora de manhã em São Paulo, foi mais um atestado disto. 
 
         Pra começar, a divulgação do evento esteve longe do que era no passado. Antigamente, um mês antes da prova a imprensa já estava abrindo manchetes, informando quem viria, quem não viria. A gente chegava até a decorar os nomes dos corredores estrangeiros que vinham ao Brasil. Agora, são apenas meia dúzia de notícias, dois ou três dias antes da corrida e mais nada.
 
          Na verdade, a Corrida Internacional de São Silvestre se transformou numa festa dos corredores amadores, como o nosso amigo londrinense Billy de Paula, que todos os anos participa. Graças a eles é que a festa se mantem viva, escondendo um pouco aquele ridículo desfile de falsos corredores fantasiados, que só querem aparecer a qualquer preço. Acho que esse pessoal também vem contribuindo para a queda da São Silvestre, que perdeu a sua magnífica seriedade dos bons tempos. Está mais pra circo ou carnaval.
 
            E foi neste clima que vimos mais uma vez os corredores africanos dominarem amplamente a parte séria da corrida. O queniano Stanley Biwott (nº 207) ganhou de novo (terceira vez) a prova masculina, e o Brasil só conseguiu o quinto lugar, com Giovani dos Santos.
 
             Na prova feminina(foto acima),  a etíope Ymer Wude Ayalew chegou ao bicampeonato, repetindo a conquista do ano passado. Ela também já havia vencido em 2008. A brasileira Suely Pereira ( do Cruzeiro de BH) correu bem, mas ficou apenas em quarto. 
 
              Já a nossa paranaense Joziane Cardoso chegou em quinto. Ela não confirmou as atuações anteriores.  Joziane é de Nova Santa Bárbara, pequena cidade do Paraná, que tem menos de 5 mil habitantes.

E pra completar, erros primários na cerimônia de premiação nos dois pódios. Entregaram o "cheque" do masculino para a campeã feminina, e a medalha da terceira colocada para a segunda. Aí tiveram que trocar tudo. Uma vergonha internacional.



Um comentário:

  1. Pra falar a verdade eu nem sei mais o horário que começa esta corrida!!!

    TATO - 31/01/2015

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