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Gaúcho de Pelotas, com experiência jornalística internacional, atuando em Rádio, TV e Jornal por mais de 40 anos. Cobriu duas Copas do Mundo (EUA e França), nove edições da Copa América e os Jogos Olímpícos de Atlanta (EUA), entre outros eventos importantes. Idealizador dos Jogos de Inverno Intersociedades de Londrina. Compositor premiado em diversas edições do Festival de Música de Londrina na década de 70.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O FIM DO JORNAL DE LONDRINA





               Como todos os londrinenses, e até por minha profissão de jornalista, é claro que ver o "Jornal de Londrina" fechar suas portas e sair de circulação é um motivo de grande tristeza. Mas pra  mim, particularmente, o JL já tinha acabado, desde o dia em que ele deixou de cumprir seu compromisso de entregar seus exemplares diariamente aos leitores. Naquele dia, eu já estava convencido de que a cidade estava perdendo mais um jornal, como muitos outros que desapareceram ao longo dos anos.
 
               Acho que o fato do JL ter sobrevivido aqui nos seus moldes por 26 anos já foi um feito. E não me venham mais uma vez com aquela velha conversa de que "tabloide não funciona". Se assim fosse, os jornais gaúchos não teriam a força que têm. No mundo inteiro existem tabloides vitoriosos. Não foi por isto que o JL não aguentou. Os motivos foram outros, especialmente o fato de não ter se mantido como uma coisa nossa, coisa de Londrina.
 
                 Estou aqui há 51 anos.  Adoro esse chão.   E também gosto muito de Curitiba. Tenho filhos morando lá.  Mas tão logo comecei a residir aqui, eu já aprendi uma coisa. O que é bom pra Curitiba, não é bom pra Londrina !

              

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